Por: Aristóteles Drummond

É preciso salvar o turismo do Rio

Turismo Rio - Santa Teresa | Foto: Riotur.Rio e HUB Rua

A recuperação do Rio de Janeiro como destino turístico nacional e internacional parece estar evoluindo bem. A ocupação da rede hoteleira tem aumentado. Falta o Galeão voltar a receber voos internacionais como antes da pandemia pelo menos, mas a solução de transferir voos domésticos do Santos Dumont não é suficiente e deve ser parcial.

Uma visão empresarial na Embratur poderia gerar publicidade internacional em conjunto com as transportadoras. Anunciar o Brasil na França em parceria com a Air France, em Portugal, com a TAP, na Inglaterra, com a British, e assim por diante. Pragmatismo, criatividade e vontade de fazer.

Mas o importante mesmo é a questão da segurança pública na orla da zona sul e região turística, incluindo roteiros no centro histórico da cidade, pouco explorado até aqui. E há monumentos relevantes nas suas igrejas, no complexo Museu Nacional de Belas Artes, Teatro Municipal, Biblioteca Nacional, nos centros culturais do BB e dos Correios, MAM, Museu Histórico e Real Gabinete Português de Leitura, entre outros.

Uma ação conjunta das polícias, do Rio Presente da Fecomércio e da Guarda Municipal poderia criar um cinturão de segurança do centro para a zona sul.

A cidade tem uma população alegre, animada, hospitaleira, uma rede de bares e restaurantes de qualidade, uma vida noturna rica, tudo para atrair e cativar o turista. A atividade emprega e consolida investimentos privados relevantes como a rede hoteleira, que ainda se ressente da crise.

A presença de maior número de turistas provoca naturalmente o setor privado a investir em atrações e eventos, especialmente os artísticos ligados à música. Pontos como Corcovado e Pão de Açúcar podem ser melhorados sem a ação de pseudoambientalistas.. Como no caso da tirolesa no Morro da Urca, ameaçada pelas forças do atraso travestidas de ambientalistas. O setor privado colabora com o cenário e nada gigante.

Há muitos setores a serem explorados na área de eventos, congressos, estimulando a ocupação em meses de baixa como agosto e outubro. No Governo Negrão de Lima tivemos eventos relevantes como os festivais da musica e do cinema.

Entre todos os geradores de renda e emprego, o turismo é o que depende menos de capital e mais de vontade política. É hora de unir governos do Estado, do Município, da União, setor privado e classe política.

Foto: Riotur.Rio e HUB Rua