Para celebrar os 122 anos do Correio da Manhã, o governador Cláudio Castro, ao lado da primeira-dama, Analine Castro, abriu, 20 de junho, as portas do Palácio Laranjeiras, para um jantar de gala, que reuiu a nata política fluminense. Secretários, deputados, vereadores e o vice-prefeito do Rio, Nilton Caldeira, puderam celebrar, juntamente com o publisher Cláudio Magnavita e o presidente Marcos Salles, o sucesso de mais de um século do jornal.
Em seu discurso, Magnavita relembrou a história do jornal desde os tempos da família Bittencourt, o período em que a marca ficou sob o comando da família Alencar e a retomada do Correio.
"O Correio para na mão de uma baiana e volta na mão de um baiano. A Niomar (Moniz Sodré Bittencourt) escreveu, no dia 11 de setembro de 1969, um artigo chamado "A retirada", onde ela fazia uma alusão à pressão sofrida na ditadura e arrendava o jornal para a família Alencar, que o fez adormecer em 1974. No dia 15 de junho de 2019, na casa do Paulo Marinho, o João Dória Júnior, então governador de São Paulo, estava sendo homenageado. Doria comenta que teve a informação que eu estaria lançando o Correio, jornal no qual o pai dele trabalhou. Em setembro de 2019, o jornal estava para ser lançado. Inclusive, agradeço muito ao Globo pelo apoio para o lançamento, distribuição, estratégia comercial e impressão. O Globo pediu para adiar em uma semana, porque o 7 de setembro era péssimo para lançar, porque a cidade estaria vazia. O meu funcionário Marcelo Perillier, que também é historiador, entra na minha sala e anuncia que vai lançar o jornal na semana que faz 50 anos exatos em que a Niomar se despediu", resumiu Magnavita, salientando que o jornal se encerrou com uma baiana e voltou com outro baiano.
Foto principal: Rafael Wallace



