Por Carlos Martins
O bairro Lagoinha, situado no corredor da Avenida Abílio Augusto Távora, mais conhecida como Estrada de Madureira, segue em estado de abandono. O responsável é o comandante da chamada LETARGIA MUNICIPAL: Rogério Lisboa, um prefeito que aparenta estar sob efeito de sono profundo. É preocupante! Tão profundo, que Rogério se encontra no penúltimo ano de governo, e as regiões mais periféricas da cidade, como a própria Lagoinha, sentem o impacto da inércia de sua administração.
A Rua Dalva de Oliveira é uma das vias, no mesmo bairro, que sofre com a ausência de serviços básicos para que os cidadãos e pagadores de impostos vivam com dignidade. Os moradores convivem sem saneamento básico e pavimentação há mais de 28 anos, além da falta de iluminação. O início da rua é cortado por um valão, completamente assoreado. Se os próprios moradores não se juntarem para executar os serviços, nada acontece efetivamente. O que é dever e obrigação do poder público, se torna uma missão para os moradores.
Edson Monteiro, o Edinho, liderança comunitária da região, relatou ao Correio da Manhã que ele próprio precisa fazer a limpeza do valão.
''Eu costumo fazer essa limpeza, sempre que posso, pois a vala foi obstruída. E começou a dar retorno de esgoto na casa dos moradores. Aqui o esgoto passa a céu aberto. E quem mandava equipamento para fazer a limpeza era a própria prefeitura, mas isso só acontece perto do período eleitoral. Fora do tempo de eleição, sofremos com enchentes e a rua fica desse jeito'', disse Edinho.
Outra situação vexatória para o governo municipal, e que a coluna Correio da Baixada noticiou na última edição (01° e 02 de Nov), é o fato de moradores pagarem o valor de R$ 200 para a compra de pó de brita (material muito utilizado na usina do asfalto).
O Correio da Manhã entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Nova Iguaçu, mas não obteve respostas até o fechamento da edição.
