A Prefeitura de Mesquita realizou neste domingo (14), uma força-tarefa na cidade, que envolveu todas as áreas do governo municipal, em função da grande quantidade de chuva que caiu no município durante a tarde e noite de sábado, e a madrugada de domingo, 14 de janeiro. Retroescavadeiras e caminhões foram utilizados pela prefeitura para a desobstrução das vias públicas e todos os CRAS da cidade, além da própria sede da Subsecretaria Municipal de Assistência Social, estão funcionando, prestando atendimento à população afetada. Mais de 400 atendimentos já foram registrados. Até 6h45 da manhã de domingo, dia 14, foram registrados 256 mm de chuva na Jacutinga, 248 mm no Centro e 241 mm na Chatuba. Bolsões de água também se formaram.

Mais de 100 pessoas, quatro retroescavadeiras e seis caminhões estão envolvidos na desobstrução das vias públicas de Mesquita. Os trabalhos começaram nos primeiros minutos da manhã deste domingo e não há previsão para se encerrarem, devido a quantidade de demandas.

Na manhã de domingo, uma equipe de suporte da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro esteve na Prefeitura de Mesquita para dar suporte às pessoas afetadas pelo temporal. A ideia é fazer um levantamento para a disponibilização de kits com itens básisos.

A Prefeitura de Japeri também está com equipes da Defesa Civil e demais secretarias nas ruas para tentar minimizar os efeitos das fortes chuvas que caíram, não só no município, mas em todo o Estado do Rio de Janeiro. A cidade segue em estágio de alerta máximo, uma vez que ainda há grandes possibilidades de chuvas fortes. De acordo com a Secretaria de Defesa Civil do Estado, há possibilidade de que chova ainda mais e com intensidade na Baixada Fluminense. A orientação aos moradores é que só saiam de casa se houver necessidade. E se estiverem em áreas de risco, façam contato: (21) 970253214-whatsapp ou liguem para (21) 993451130 ou (21) 964098512.

A Secretaria de Saúde de Japeri vai distribuir hipoclorito para tratamento da água para consumo humano. Além disso, a epidemiológica vai monitorar e investigar junto ao hospital, pessoas que chegam com sintomas de doenças transmitidas pela água ou vetores, como diarreia e leptospirose.

Triste as cenas que vimos nos municípios da Baixada Fluminense, em mais um episódio de catástrofe ocasionado por fortes chuvas. Vidas ceifadas (e isso não tem como recuperar). No entanto, mesmo sabendo que os bens podem ser recuperados, é lamentável constatar a perda, fruto de trabalho intenso.

Ninguém controla a força da natureza, no entanto, há tempos a Baixada sofre com enchentes, e não existe efetivamente ações preventivas e planos de contingência nas cidades. Depois da porta arrombada, não tem jeito! Falta política pública, e o principal: respeito!

Todos os esforços empregados neste momento, são imprescindíveis. A grande questão é saber o que vai ser feito agora, para que numa próxima enxurrada, a população não seja novamente prejudicada. Quem está no poder precisa responder essa questão, não apenas falando, mas executando.