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Famílias afetadas pelas chuvas são assistidas em Japeri

Equipe da secretaria de Assistência Social de Japeri | Foto: Divulgação/Prefeitura de Japeri

Com ações estabelecidas pelo Gabinete Municipal de Gerenciamento de Crise (GMGC), a Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho (Semast) de Japeri deu início nesta segunda-feira, (29), em mais uma etapa do Plano de Atendimento às famílias afetadas pelas chuvas que atingiram todo o Estado do Rio de Janeiro nas últimas semanas.

Segundo o vice-prefeito, Carlos Januário, os trabalhos estão avançando por áreas com grande cobertura vegetal, solo saturado e que ainda estão com necessidade de escoamento das águas. "Enquanto as ações da Defesa Civil, Obras e Meio Ambiente buscam estabilizar essas áreas, a nossa Assistência Social está realizando a cobertura de garantia de direitos e proteção social dessas famílias. Mas, precisamos que as pessoas acessem os serviços disponíveis", disse o gestor.

"Nessa atualização do Plano de Trabalho aumentamos a cobertura assistencial às famílias afetadas, mas, também buscamos dar celeridade às ações que se encontram em andamento desde o início das chuvas. Temos famílias que se deslocaram para a casa de parentes e que agora estão retornando, dentro da avaliação da Defesa Civil elas serão acolhidas ou não. Mas, todas são identificadas, cadastradas e acolhidas em suas necessidades", destacou a secretária de Assistência Social, Ana Paula Alves.

Nesta etapa, a Semast que já estava voltada para o acolhimento e a garantia de direitos, entra na fase de promoção social deste público. "Buscamos mapear todas as famílias afetadas pelas chuvas e realizamos o acolhimento nos pontos de apoio, esse trabalho é contínuo. Mas, iniciamos a fase de promoção social das famílias que estão acolhidas conosco, retirada de documentos perdidos, avaliações em saúde e o Acessuas, que realiza a promoção do acesso ao mercado de trabalho", relatou a coordenadora de proteção social básica da secretaria, Daniele Leite.

Até o momento, cinco famílias precisaram ser retiradas de suas casas, duas estão na Escola Etiene, um dos pontos de apoio e três preferiram ficar em casas de parentes.

O casal Sueli Rodrigues, (48) e Hélio Mário, (58), foi uma das famílias encaminhadas para o acolhimento num dos pontos de apoio da cidade. O espaço está no momento com mais uma família alojada e outras em processo de admissão. Há cinco dias no local, o casal conta com os serviços da assistência social e atendimentos das equipes de saúde, compostas por médico, auxiliar e técnico de enfermagem e agentes de saúde.

O local possui, além das acomodações de dormitório, banheiros, refeitórios e sala de estar com televisão.

"Estamos bem aqui. Passou o susto de ver tanta água. A Defesa Civil viu que era um risco permanecermos em casa e viemos pra cá. Devemos valorizar muito a vida e o cuidado que estamos recebendo. Agora é olhar para o futuro'', relatou Sueli, enquanto estendia a roupa no varal que ela mesmo fez no espaço.

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