Por: Aristóteles Drummond

Quando amar a Deus é uma boa opção

Reflexões para todos e também para os que atuam na vida pública | Foto: Divulgação/ Michael Morse

Nesta onda de se negar os valores mais sagrados e tradicionais da civilização judaico-cristã, desmerecer as religiões seria a meta-síntese. Com ela se vão os princípios da família, da ética, da moral, da solidariedade e da cordialidade entre os homens.

Na política brasileira, procura-se demonizar a “bancada evangélica”, que se estende para a dos católicos mais fiéis a orientação da Igreja. As críticas aos “evangélicos” não se sustentam na medida em que defendem a vida, a moral, a família, a liberdade de culto e a educação dos filhos. Qual a crítica formal?

A ordem social e felicidade pessoal estão efetivamente ligadas ao grau de religiosidade dos povos. Aqui e no resto do mundo.

A propagação da fé não obedece a um programa geral, mas aos casos comprovados em depoimentos de cura, de encontro da paz, da fraternidade e da união entre pessoas. Os que têm fé e praticam a religião, não apenas as cristãs, são mais felizes.

Há semanas, no Rio, uma missa pelas bodas e ouro de um casal católico reuniu centenas de pessoas na Igreja do Sagrado Coração, na PUC. A exemplar trajetória da família da noiva – cujos pais, Marici e Romeu Trussardi, tinham odores de santidade pelo exercício pleno da fé, da divulgação da fé e no exemplo de união familiar, com alta espiritualidade, muito amor, muita compreensão e aceitação – vem provocando há décadas o reencontro da espiritualidade para um grande universo de pessoas, a maioria certamente que acompanham esta militância de longe, nas mídias e nos depoimentos pela família ter se constituído em referência.

Depoimentos comoventes do valor da fé circulam também em publicações preciosas tanto quanto despretensiosas. O jornalista e escritor Anderson Olivieri, mineiro radicado desde cedo em Brasília, narra no seu livro “Em Nome do Filho”, a luta empreendida ao descobrir um câncer no filho de três anos. A par da dedicação dele, da mulher, família e médicos, foi a fé que permitiu a cura do menor. O livro circula ao passar de mão em mão como instrumento de esperança e cura para os atingidos por doenças em membros da família.

São raros os médicos que não atribuem ao sobrenatural curas sem explicação médica a que assistiram ao longo da vida. São muitos os casos de conversão de médicos e outros profissionais da saúde.

Ao observar a vida, as convicções e as opções dos que genericamente condenam os que têm fé, sem preconceito algum, pode-se concluir que não são nobres as posturas que desmerecem o espírito familiar, a ética comportamental, o amor no lugar do radicalismo e do incentivo do que não é natural. Pode-se, e deve-se aceitar, todas as opções, mas não necessariamente condenar o que tem sido sagrado ao longo dos séculos: as famílias, os que trabalham e pregam a união e não o confronto e o ressentimento.

Reflexões para todos e também para os que atuam na vida pública e nas diferentes mídias. Pode ser útil.