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Brasília realizará a 1ª Parada do Orgulho de PCDs no domingo

Por Mayariane Castro

A Parada do Orgulho de Pessoas com Deficiência (PCD) acontece pela primeira vez no Distrito Federal, com início no domingo (26). A iniciativa busca lutar e trazer atenção para os direitos e necessidades de PCDs como forma de manifestação. As principais pautas debatidas pelo movimento PCD são equidade de direitos, acessibilidade e políticas públicas para a comunidade. O evento ocorrerá na Torre de TV, às 12h.

A primeira edição do projeto no Brasil aconteceu em setembro de 2023, na cidade de São Paulo. A organização do evento explica que a escolha por Brasília é estratégica e se deve ao fato de a capital ser o centro das discussões sobre políticas públicas e sociais do Brasil. O evento faz parte da programação da semana da Parada PCD Brasília, que se inicia no dia 26 de maio e segue com outras atividades.

Peu Avelar, um dos coordenadores da Parada, explica que realizar o evento em Brasília é um marco para a luta da classe. "Brasília é o centro das discussões sobre políticas públicas e sociais do Brasil. Realizar a Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência aqui significa dar voz à nossa comunidade e cobrar dos órgãos governamentais e do poder Legislativo ações concretas para garantir nossos direitos", comenta.

De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF), em 2022 a população de pessoas com deficiência era de 113.642, que representa 3,8% da população local. Dentro do mercado de trabalho, apenas 54,3% das PCDs estão dentro, contra 72,5% da população em geral desempregada.

Prestígio

Na terça-feira (28/05), uma sessão solene em Homenagem à Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência será realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). "O evento marca um momento histórico e simbólico na luta por direitos, inclusão, respeito, acessibilidade e visibilidade das pessoas com deficiência na capital do Brasil", diz o deputado Fábio Félix (PSol) em convite para o evento.

Ele ainda acrescenta que a sessão não será a única forma de manifestação. "A Parada PCD e a sessão solene promovida pelo mandato não são as únicas ações. A Frente Parlamentar em Defesa da Educação Inclusiva está funcionando a todo vapor e na luta constante pela garantia de direitos, inclusão e maior participação das pessoas com deficiência em todos os espaços".