Nomes de expressão nacional e internacional do design desembarcam na cidade para o evento, que será realizado na Associação Comercial do DF, até sexta-feira
A ideia do Fórum Cidades Criativas, segundo seus promotores, é estimular a colaboração, o intercâmbio, debates, parcerias, trocas e contribuições mediados pelo design, na busca do desenvolvimento urbano sustentável das cidades. O conteúdo apresentado no evento vai além da teoria, incentivando a participação da comunidade no processo prático de vivências na cidade e nos modelos de uso sustentável dos recursos renováveis.
Três capitais brasileiras são reconhecidas pela Unesco como Cidades Criativas do Design: Brasília, Fortaleza (CE) e Curitiba (PR). O termo define locais que cultivam o ambiente criativo, áreas verdes, o usufruto cultural e o respeito às diferenças. A Unesco reconheceu Brasília em 2017 como uma cidade capaz de inspirar a criatividade e a inovação em segmentos como cultura, moda, artesanato e design gráfico.
Isso porque as cidades funcionam como um grande laboratório de ideias inovadoras, que contribuem para o cumprimento dos objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 2030 - estabelecidos na Assembleia-Geral da ONU. No Fórum Cidades Criativas, o design será visto como ferramenta de transformação social e inovação.
Brasília entra nesse contexto especialmente por refletir a diversidade expressa na identidade, na cultura e na criatividade. "A partir da combinação entre a racionalidade arquitetônica e a monumentalidade da escala, a capital federal promove o design colaborativo e a criatividade como fatores de desenvolvimento urbano e cultural de forma inclusiva. Brasília é reconhecida como um território criativo que proporciona experiências sensoriais e culturais, revitaliza espaços públicos e recria memórias afetivas", afirma o texto de divulgação do evento, produzido pela Tátika Comunicação e Produção.
"Vejo o fórum como um momento de oportunidade de geração de negócios entre as cidades e, principalmente, para apresentar Brasília como um dos principais destinos turísticos do Brasil. A capital de todos os brasileiros tem muita coisa ainda a ser mostrada principalmente no campo do design, com experiências extraordinárias. Será um momento importante para a cidade", afirma Marcos Moreira, presidente da Associação dos Designers Gráficos do DF (Adegraf).
O que será discutido?
A programação detalhada pode ser vista no endereço eletrônico www.forumcidadescriativas.com.br e será dividida em eixos (Posicionamento de Brasília como Cidade Criativa; Cidades e Comunidade; Cadeia Produtiva; e Academia e Turismo/ Internacional) e incluirá palestras, workshops, exposições e mesas redondas com foco em assuntos como desenvolvimento do design nas cidades, impacto do design no turismo e interação entre o design e outros setores da economia criativa.
Parte dos encontros será no edifício Palácio do Comércio, no Setor Comercial Sul, sede da ACDF. Também haverá palestras na UnB e na Universidade Católica, em Taguatinga.
"O Fórum Cidades Criativas abre as portas para novos temas e projetos que podem movimentar, ainda mais, a nossa capital. É preciso debater sobre o setor e colocar Brasília como uma cidade-potência, como ela é", afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo.
O evento é uma realização do Instituto da ACDF e reúne profissionais de peso em sua equipe: a designer e educadora Andrea Castello Branco, o designer estratégico Marcelo Júdice, a jornalista Liana Alagemovits, a consultora em projetos sociais Jardelene Nogueira, a artista visual e designer Eneida Figueiredo, o presidente da ACDF Fernando Brites, a designer e empresária Alessandra Pinheiro, o designer gráfico e curador do fórum Wagner Alves e a designer gráfica Claudia El-Moor.
MEDIAÇÃO DE PROCESSOS DE FAMÍLIA ATINGE 90% DE EFICIÊNCIA
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) recebeu 10.363 demandas, no período de abril de 2021 a maio de 2024, para solucionar questões de família por meio da mediação. O índice de acordo obtidos por esse procedimento é de 90%, segundo o tribunal.
"Os números representam um marco expressivo na desjudicialização e na resolução adequada dos conflitos familiares", afirma a Juíza Marina Xavier, Coordenadora do Núcleo Virtual de Mediação e Conciliação de Família. "Esses resultados demonstram a crescente busca pelas famílias pela solução consensual de suas questões".
Entre as questões que podem ser solucionadas gratuitamente e sem a necessidade de um advogado estão divórcio, reconhecimento de paternidade, guarda, pensão alimentícia, reconhecimento de união estável e partilha de bens. Todos estão dentro de regulamentação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
As demandas são pré-processuais, ou seja, ainda não existe ação judicial. A participação das partes é voluntária e as sessões acontecem de forma virtual, colaborativa e facilitada por um mediador capacitado pelo TJDFT. Os resultados representam, ainda, solução mais rápida, barata e desburocratizada dos conflitos e geram expressiva economia para o Poder Judiciário, bem como a diminuição da taxa de congestionamento das varas de Família.
"Além de aprimorar a comunicação entre os membros da família e de viabilizar a construção de um acordo, o procedimento é dotado de componente preventivo e busca empoderar os participantes para que consigam solucionar os conflitos futuros, sem a necessidade de recorrer ao Judiciário", afirma o texto que divulgou os resultados.
DOUTORANDO QUER SABER OPINIÃO DE CASAIS HOMOSSEXUAIS SOBRE RELACIONAMENTO
No mês dedicado à discussão da diversidade sexual, ou "mês do orgulho", o psicólogo Worney Brito (CRP 04/33487) está concluindo a sua tese de doutorado "Relacionamentos entre pessoas LGBTQIAP : um estudo exploratório". Para isso, ele está convidando aqueles que tenham relacionamentos afetivos-emocionais-amorosos com pessoas LGBTQIAP (maiores de 18 anos) e que estejam em um relacionamento há pelo menos um ano, para responder a uma enquete.
"As/os respondentes compartilharão informações de caracterização pessoal e de impressões e percepções sobre si e a respeito das pessoas com quem se relacionam, bem como sobre aspectos desses relacionamentos", contou à "Brasilianas" o doutorando. A pesquisa integra sua tese, que será defendida na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Quem quiser contribuir com a pesquisa, é só acessar o link https://enquetes.ufes.br/index.php/378823?lang=pt-BR . Para maiores informações ou em caso de dúvidas, o doutorando pode ser contatado por meio do e-mail [email protected] .
Lembrando que junho é um mês temático em que atenção especial é dada às emancipação e aceitação de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, pessoas transgênero, queer, ou questionantes, intersexo ou agênero e assexuais ou arromânticos.
