Por: William França

BRASILIANAS | CLDF vai acompanhar privatização da Rodoviária do Plano Piloto

Rodoviária do Plano Piloto será entregue para a gestão da iniciativa privada por um período de 20 anos | Foto: Divulgação/Semob

A expectativa é que em até 10 dias seja anunciada qual será a empresa escolhida como concessionária do terminal rodoviário

Em reunião da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) da Câmara Legislativa do Distrito Federal, na manhã de ontem (28), o colegiado aprovou o requerimento 1.357/2024, do deputado Gabriel Magno (PT), que criou a subcomissão para acompanhar a execução do processo de concessão ao setor privado da prestação do serviço público, precedida de obra pública para reforma, ampliação, gestão, operação e exploração da Rodoviária do Plano Piloto.

Segundo apurou "Brasilianas", a expectativa é que em até 10 dias seja anunciada qual será a escolhida como concessionária do terminal rodoviário. Na primeira etapa da licitação, que foi a de maior oferta, o Consórcio Empresarial Rodoplano apresentou a melhor proposta econômica, de 18,90% sobre a receita bruta para assumir a gestão do local nos próximos 20 anos.

O consórcio que ficou mais bem pontuado nessa etapa é formado pelas empresas Conata Engenharia Ltda, Infracon Engenharia e Comércio Ltda, RMG Construções e Empreendimentos Ltda, Petruska Participações Ltda, e KTM-Administração e Engenharia Ltda.

Neste momento, a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob) está concluindo a análise do segundo colocado, o Consórcio Catedral, que apresentou proposta de 12,33%. Ele é formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda.

Em terceiro está o Consórcio Urbanístico Plano Piloto, que apresentou proposta de 10,33% e é formado pelas empresas Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda e Belavia Comércio e Construções Ltda.

O prazo da concessão é de 20 anos, com previsão de investimentos da ordem de R$ 119,7 milhões. Após assumir a gestão, a vencedora da concorrência deverá fazer a recuperação do complexo e modernizar a rodoviária, ficando responsável pela operação, manutenção, conservação e exploração.

A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. De acordo com o cronograma do projeto, a previsão é que a recuperação da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, deverão ser investidos mais R$ 57,7 milhões na reforma. E a implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional deverá custar R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.