BRASILIANAS | Brasília sedia o seu 1º Congresso da Felicidade
"Esse congresso é a realização de um sonho, o sonho de transformar Brasília na capital da felicidade, seguindo o idealismo de JK", afirma Cosete Ramos, a idealizadora do evento.
"Esse congresso é a realização de um sonho, o sonho de transformar Brasília na capital da felicidade, seguindo o idealismo de JK", afirma Cosete Ramos, a idealizadora do evento.
Cerca de 3.000 pessoas participaram ontem da 1ª edição do Congresso da Felicidade, no Museu Nacional da República. Com o tema “Ciência da Felicidade”, a programação incluiu palestras de especialistas, exposição fotográfica, vila gastronômica e show.
O evento foi idealizado pela pioneira Cosete Ramos, presidente da Aliança das Mulheres que Amam Brasília (Ama Brasília), em parceria com o Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro (IPCB), com fomento e apoio do Governo do Distrito Federal (GDF).
“Esse congresso é a realização de um sonho, o sonho de transformar Brasília na capital da felicidade, seguindo o idealismo do presidente Juscelino Kubitschek”, disse Cosete. “Queremos fazer Brasília mais humana, mais aberta, mais receptiva e mais feliz”.
“É uma honra muito grande para Brasília receber esse congresso de um tema tão importante para a vida de todo mundo; afinal de contas, o que a gente busca é ser feliz”, afirmou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo.
Em sua fala de abertura do encontro, o secretário José Humberto fez considerações sobre o papel do Governo do Distrito Federal na temática felicidade. “Ser feliz é um direito de todos. Do ponto de vista do GDF, nós cuidamos desse patrimônio da humanidade que é Brasília com muito zelo e carinho, levando à população as políticas públicas de que ela mais necessita: educação, saúde, segurança, social, esporte e cultura. Só podemos ser felizes construindo um ambiente para que todos também sejam felizes.”
Pioneiro, o congresso aborda a felicidade sob o ponto de vista científico, com a participação de especialistas do tema. “O nosso desafio maior é fazer com que as pessoas entendam que não é um congresso motivacional; ele tem uma base científica, com professores doutores e especialistas em psicologia positiva, comportamento humano e ciência de modo geral trazendo esse embasamento teórico para a discussão do tema”, revelou a presidente do IPCB, Luciana Rodrigues.
Esta primeira edição introduziu o tema em busca de transformar Brasília na capital da felicidade; em 2025, o congresso vai abordar também aspectos da educação.
Sobre o Índice de Felicidade Interna Bruta (FIB)
A abertura contou com a palestra de Thakur S. Powdyel, professor doutor e ex-ministro da Educação do Butão, país criador do índice de Felicidade Interna Bruta (FIB). Ele compartilhou a história do surgimento do indicador, que nasceu para medir o progresso e o desenvolvimento do país de forma mais profunda e menos focada em fatores materiais e econômicos, levando em consideração quatro pilares: desenvolvimento socioeconômico equilibrado e com equidade, conservação ambiental, preservação cultural e boa governança.
“Os países mais avançados economicamente nem sempre são os mais felizes, então o conceito do Produto Interno Bruto [PIB] para avaliar o desenvolvimento é enganoso”, ressaltou Powdyel. “Criamos o índice da Felicidade Interna Bruta há quatro décadas e, desde então, estamos tentando entender a profundidade e a complexidade dessa nova medida, porque, no final das contas, o desenvolvimento de uma sociedade vai além da parte material e da economia.”