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CLDF discute sobre Teatro Nacional

Por Thamiris de Azevedo

Audiência da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), em 14 de novembro, reuniu representantes da sociedade civil e do governo do DF para debater a reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro, fechado há 10 anos para reformas. Segundo o GDF, a obra foi dividida em quatro partes e a primeira, na Sala Martins Pena, está sendo finalizada.

Durante a sessão, artistas da orquestra sinfônica falaram sobre a importância de uma reforma eficiente que considere a acústica do local. Arquitetos também destacaram a importância de manter a estrutura tombada do projeto arquitetônico e preservar o paisagismo do local.

A sessão

A reportagem apurou que a Secretaria de Cultura foi convidada para a audiência, mas não compareceu, ocasião em que esperavam que fosse apresentado o projeto e pormenores da reforma do teatro.

O Correio da Manhã contactou a Secretaria que respondeu, em nota, que não havia confirmado a presença.

"Informamos que não houve falta, uma vez que a presença da Secretaria não foi confirmada. Tampouco foi marcada qualquer apresentação do projeto. Informamos que, conforme o compromisso desta Pasta com a transparência, o projeto está sendo apresentado a diversas entidades e diversos interessados na reforma do nosso querido Teatro Nacional. O projeto não está a cargo da Secretaria, mas sim da projetista que detém os direitos autorais", informou a pasta.

Ao jornal, o presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura, Gabriel Magno (PT), lamentou a ausência da Pasta.

"Lamento a ausência da Secretaria de Cultura, do Governo Federal e da Novacap porque a ideia era debater o projeto, escutar o Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] os artistas e a comunidade. Apesar da ausência, tivemos avanços. Encaminhamos pela criação de um grupo de trabalho e a realização de um seminário para discutir o projeto e, a partir daí, de fato cobrar do Governo Federal e a empresa que ganhou a licitação com critérios técnicos que são importantes para ampliar esse debate".