Dados do IBGE colocam o DF no topo do uso de imóveis para aluguel no país, com 33,3% (a média nacional é de 20%). E metade desses aluguéis é para uma só pessoa
O Distrito Federal continua sendo uma Unidade da Federação sui generis. Os dados do Censo 2022 do IBGE, aplicados a cerca de 10% da população brasileira, mostram que o DF segue uma dinâmica distinta do resto do país.
"Brasilianas" vai destacar alguns desses dados:
Domicílios Alugados:
Entre 2000 e 2022, aumentou o percentual de moradores em domicílios alugados no DF, de 19,5% para 30,1%.
Em 2022, 841 mil pessoas moravam em domicílios alugados, representando 30,1% dos moradores de domicílios particulares permanentes.
O DF teve o maior percentual de imóveis alugados entre as Unidades da Federação: 328,5 mil em 2022 (33,3% do total).
A condição "Alugado" era mais comum em domicílios com crianças e apenas uma pessoa de 15 anos ou mais (49% dos domicílios pesquisados).
Domicílios Próprios:
Em 2022, 52% dos moradores do DF eram donos dos imóveis em que moravam.
Dos 988,2 mil domicílios particulares permanentes ocupados, 580,4 mil eram próprios de um dos moradores (58,7%).
Dos 2,8 milhões de moradores, 1,7 milhão moravam em domicílios próprios (61,5%), abaixo da média nacional de 72,7%.
Domicílios próprios foram divididos em "já pago, herdado ou ganho" (51,6%) e "ainda pagando" (9,9%).
Imóveis Cedidos:
7,2% da população do DF morava em domicílios cedidos ou emprestados em 2022.
Destes, 5% eram cedidos por familiares, 1,7% por empregadores e 0,5% de outras formas.
1,3% da população residia em domicílios de "outra condição".
Comparativo entre Censos:
Entre 2000 e 2022, a proporção de moradores em domicílios próprios (com ou sem financiamento pendente) caiu de 64,6% para 61,5%.