BRASILIANAS | Cartão de crédito lidera entre as causas das dívidas de famílias no DF
Indicativo é resultado de pesquisa divulgada pela Fecomércio-DF. Ela também indicou queda no individamento familiar, em novembro
Indicativo é resultado de pesquisa divulgada pela Fecomércio-DF. Ela também indicou queda no individamento familiar, em novembro
O Sistema Fecomércio-DF divulgou pesquisa em que indica os principais tipos de dívidas das famílias no Distrito Federal. Segundo o levantamento, elas refletem a predominância do consumo no dia a dia e compromissos de longo prazo.
O cartão de crédito lidera com 64,1%, destacando-se como o principal meio de endividamento. Em seguida, vêm o crédito pessoal, com 14,5%, e o financiamento de casa, com 13,3%.
O financiamento de veículos representa 11,8%, enquanto carnês de compras correspondem a 8,8%. Modalidades como cheque especial (4,5%) e crédito consignado (3,8%) aparecem em menor proporção, seguidas por outras dívidas (2,8%) e o cheque pré-datado, com apenas 0,3%, completando o panorama dos tipos de débitos mais recorrentes.
Endividamento
Em novembro de 2024, o índice de endividamento das famílias no DF registrou uma redução de 2,1 pontos percentuais em relação ao mês anterior, passando de 71% em outubro para 68,9%.
Esse movimento marcou o quinto mês consecutivo de queda no endividamento. Em números absolutos, o total de famílias endividadas caiu de 752,5 mil para 731 mil no período.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic-DF), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Por outro lado, a inadimplência, que mede o percentual de pessoas com contas em atraso, apresentou leve alta de 0,3 pontos percentuais, subindo de 39,5% em outubro para 39,8% em novembro. Em termos absolutos, 3,4 mil famílias passaram a integrar o grupo de inadimplentes, totalizando 422 mil em novembro.
O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, destacou que a redução expressiva no nível de endividamento, combinada com a estabilização da inadimplência em novembro, reflete a cautela dos consumidores em relação às suas finanças. "Esse movimento demonstra uma gestão mais eficiente por parte das famílias, com tentativas de controle para evitar novos endividamentos", avaliou.