Por:

PINGA-FOGO

TODA A CÚPULA - A reunião de Cláudio Castro com o ministro Flávio Dino foi bem maior do que o encontro com os dois políticos. Estava presente todo o primeiro escalão da administração federal. Ela foi marcada no final de semana em uma conversa entre dois amigos, classificados por Dino de "queridos albaneses" e materializada na própria segunda.

FOCO NO SOCIAL - Agradou muito aos presentes um estudo que foi levado pelo Rio que mostra a questão social da Maré e como o poder público pode agir para criar um cenário que coloque o atendimento à população em primeiro lugar. Uma visão humanizada da solução de segurança que agrada a Flávio Dino e principalmente o presidente Lula.

E OS SENADORES? - Aliás, a audiência de Valdemar Costa Neto com Flávio Dino agendada pelo líder da Câmara do PL, Altineu Cortês, desagradou a turma do Senado, por não ter sido chamado um representante, como o senador Rogério Marinho. Dino, além de ser um colega senador, se for indicado para o STF, precisará do clima amistoso da bancada do PL. A interlocução deixou de fora exatamente o segmento do partido que interessa a Dino.

BOMBA ATÔMICA - O Palácio do Planalto ligou a luz amarela para a possibilidade de uma truculência política contra o prefeito mais leal ao presidente Lula. Esta história que corre de um vice-prefeito mandar fazer um terno para a posse e ficar guardando a cadeira para o irmão em 2024 é acender fósforo junto a barril de pólvora.

DOIS IRMÃOS - Curiosa a política da Baixada. Semanalmente André Lazaroni participa do podcast do pré-candidato a prefeito de Duque de Caxias, o Zito. Aliás, Lazaroni deve concorrer a vice. A curiosidade é sobre as reuniões familiares aos domingos. O pai de André é casado com a mãe de Netinho Reis, o pré-candidato ungido pelo clã de Washington Reis.

BRASILEIRA PREMIADA - A pesquisadora brasileira Suely Machado Carvalho foi uma das sete vencedoras do Prêmio Ozônio, iniciativa do bilionário Richard Branson, fundador do Grupo Virgin, iniciativa para alertar sobre as mudanças climáticas e distinguir aqueles que trabalham para mitigar o aquecimento global. Suely é considerada uma referência na Organização das Nações Unidas (ONU) nesse debate.

BAIXO CARBONO - Suely Carvalho é especialista técnica sênior do Painel de Avaliação Econômica e de Tecnologia para o Protocolo de Montreal no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Segundo a justificativa do Prêmio, "Suely ocupou vários outros cargos sêniores, protegendo o ozônio e o clima ao longo de mais de 35 anos". "Estou muito feliz com o reconhecimento recebido", disse a pesquisadora. "Ser premiada no momento em que celebramos o Dia Internacional da Preservação da Camada de Ozônio, coroa meu trabalho de mais de 35 anos de dedicação a essa causa".

SOMMA I - Além de dividirem a mesma assessoria jurídica, Petrópolis e Angra dos Reis, têm mais um prestador de serviço em comum: SOMMA Serviços de Comunicação Ltda. Ambas prefeituras firmaram contratos com a mesma empresa de assessoria de imprensa. A diferença é que em Angra foi por processo de licitação, a empresa é subordinada à Secretaria de Governo e Relações Institucionais do município. O contrato foi assinado no dia 07 de fevereiro de 2022, no valor de R$ 3,3 milhões, e foi prorrogado este ano.

SOMMA II - Já em Petrópolis, a Prefeitura contratou os serviços da SOMMA por meio de contrato emergencial. Dois meses após a primeira tragédia de 15 de fevereiro de 2022, a empresa chegou para dar uma força à Coordenadoria de Comunicação Social devido à alta demanda gerada pela crise. O contrato de R$ 350 mil foi firmado com prazo de 60 dias. Na época, após a imprensa denunciar, a Prefeitura voltou atrás e disse que o valor pago à empresa foi menor do que o previsto em contrato. Mas a quitação até hoje não foi publicada no Portal da Transparência. O Correio questionou a Prefeitura, que não respondeu; e a SOMMA, que enviou a seguinte nota: "A Somma Comunicações informa que prestou à Prefeitura de Petrópolis o serviço de assessoria de imprensa em caráter emergencial para ampliar a divulgação de ações do poder público após as chuvas de fevereiro e março de 2022. A comprovação das atividades, realizadas entre 18 de abril e 10 de junho do ano passado, foi entregue à Prefeitura. As duas notas fiscais referentes aos serviços permanecem com o pagamento em aberto".

101 ANOS DE BARRA MANSA - O desfile pelas comemorações dos 101 anos de Barra Mansa reuniu lideranças de toda a região, incluindo Quatis, ex-distrito do município. Ficaram lado a lado, o prefeito Rodrigo Drable, o anfitrião da festa; a vice-prefeita Fátima Lima; o bispo da Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, Dom Luiz Henrique; o prefeito de Quatis, Aloísio d'Elias; a vice-prefeita de Pinheiral, Sediene Maia; os comandos da Academia Militar das Agulhas Negras e da 7ª delegacia de Polícia Rodoviária Federal (Del-PRF); do coronel Martins, comandante do 28º BPM; do capitão Andrade, da 2ª Cia da Polícia Militar. E, claro, vereadores, secretários, entre outras autoridades. "Saio daqui hoje com a sensação de dever cumprido. Foi uma festa que lotou as avenidas, mostrou o calor do nosso povo e, principalmente, ressaltou que as famílias celebram a tradição da cidade", disse Rodrigo. O secretário de Governo, Luiz Furlani, que já tem o apoio de Drable para 2024, acompanhou todo o desfile. Não é bobo de perder uma oportunidade dessa.

SENADOR CONFIRMADO - O senador Carlos Portinho , do PL, já confirmou que estará em Barra Mansa na próxima sexta-feira, dia 06, quando participará do 2º Encontro Direita Conservadora, que acontecerá no Hotel Ano Bom, a partir das 19 horas. O evento, organizado pelo empresário Bruno Marini, terá ainda as presenças do deputado estadual Alan Lopes, do PL; o pastor Rinaldo Dias, presidente do Cadevre (Catedral das Assembleia de Deus de Volta Redonda); o pastor Eduardo, do Projeto Vida; Danny Villas Boas e Hermiton Moura, ambos do "Movimento Vem Pra Direita" da "Cidade do Aço".

'FAZ DE CONTA' - Bruno, que já tem sua pré-candidatura à prefeitura dada como certa, aproveitou para criticar a atual administração municipal, na mensagem que divulgou parabenizando Barra Mansa pelos 191 anos, comemorado na terça, dia 03. "Eu não tenho dúvidas de que Barra Mansa já poderia estar muito melhor, infelizmente comemoramos mais um aniversário com os mesmos problemas crônicos de sempre, principalmente o esvaziamento econômico que destrói os empregos", disse Bruno. E foi mais além: "Barra Mansa vive hoje num faz de conta, faz de conta que está bem, quando na realidade o povo sofre sem perspectivas de um futuro promissor".

ALTA PRESSÃO - Depois de alguns dias de pressão política, principalmente da Procuradoria Geral do Estado do RJ, o presidente do Sinfrerj, Alexandre Mello, que representa os auditores da Secretaria da Fazenda do Estado, enviou o seguinte pedido de esclarecimento. O texto é um pouco mais educado do que a nota que enviou aos associados no dia da publicação. Como é praxe e seguindo nossas normas editoriais, publicaremos na íntegra, seguida de uma nota da redação: "Somos o Sinfrerj - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual, entidade que desde 1988 representa a categoria responsável por arrecadar os tributos que financiam o funcionamento do Estado do Rio de Janeiro. Foi com surpresa que recebemos a veiculação na última quinta feira (28/9), pela Coluna Magnavita, da matéria "Corregedoria da Sefaz RJ inibe atuação dos fiscais com receio de punições esdrúxulas". O texto atribui à nossa entidade classista uma série de supostas declarações a respeito do referido órgão correcional.

Destacamos que nenhum membro da diretoria foi procurado pela reportagem em questão. Uma vez que este coletivo é o único responsável pelas nossas manifestações institucionais, são descabidas todas as menções a este sindicato constantes do referido texto. As críticas do Sinfrerj à estrutura da Corregedoria Tributária da Sefaz/RJ são amplamente conhecidas e desposadas publicamente há mais de uma década. Elas dirigem- se ao fato de, desde o advento da Lei Complementar n 107/2003,0 estarem à frente do órgão nomes não pertencentes à carreira fiscal. Nada obstante, nossa forma de apresentar esta e outras reivindicações ao governo e à sociedade sempre foi a mais respeitosa possível e assim continuará Solicitamos, portanto, que seja procedida a correspondente retificação do conteúdo citado, tanto no sítio eletrônico do jornal, quanto em sua versão impressa, na qual a matéria foi reproduzida na edição do dia 29/8. Agradecemos a atenção e nos colocamos à disposição para prestar quaisquer informações relativas à administração tributária fluminense de modo a contribuir para bem informar os leitores desse importante veículo de comunicação. Atenciosamente, Alexandre Mello, Presidente do Sinfrerj".

NOTA DA REDAÇÃO - A resposta deve atender a uma posição política do Presidente Alexandre Mello, que perde a sua imunidade sindical no final de 2023, quando termina o seu mandato e ele retorna à SEFAZ, ficando tão venerável à corregedoria como os demais colegas. Uma leitura da nota original, publicada no dia 28 de setembro, por um conhecedor mínimo da língua portuguesa, perceberá que em nenhum momento o Sinfrerj é citado como o provocador da notícia. Registramos sim, a posição do sindicato que, na sua nota, publicada na íntegra acima, afirma textualmente: " As críticas do Sinfrerj à estrutura da Corregedoria Tributária da Sefaz/RJ são amplamente conhecidas e desposadas publicamente há mais de uma década. Elas dirigem-se ao fato de, desde o advento da Lei Complementar n 107/2003,0 estarem à frente do órgão nomes não pertencentes à carreira fiscal."

O Correio da Manhã cita o sindicato por ter conhecimento das suas posições públicas contrárias de estarem à frente da corregedoria nomes não pertencentes à carreira fiscal. Posições "desposadas publicamente" que endossamos. Imaginem como a PGE agiria se o seu corregedor fosse um auditor fiscal da Sefaz?

Lamentamos que o presidente do sindicato não tenha dito uma única linha sobre a notícia apontando que três membros da corregedoria residem em outros estados, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais, fato que interfere no amplo direito de defesa dos fiscais investigados pela corregedoria. A sua atitude é compreensível como ato político e como também à prudência, já que deixa o mandato sindical no final do ano, mesmo que esta passividade prejudique a categoria que representa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.