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PINGA-FOGO

RAMAGEM DECOLA - A direita começa a definir seu candidato para eleição a prefeito do Rio em 2024. O nome do delegado Alexandre Ramagem vem crescendo e ganhando consistência. O general Braga Netto sempre mirou na eleição em Minas, na vaga de senador. Já Ramagem, tem sido turbinado pela crise na segurança. É um nome que terá o próprio ex-presidente Bolsonaro como principal cabo eleitoral.

QUEIROZ NO AQUECIMENTO - Também pela direita começa a ser formado consenso no Partido Progressistas. O nome do Dr. Luizinho tem sido lembrado para voos mais altos: ministro da Saúde e até presidente da Câmara. Neste cenário a costura fica com o nome do deputado federal Marcelo Queiroz. Um nome que tem passado por todas as pesquisas qualitativas; é bem votado na Zona Sul; foi secretário do atual prefeito Eduardo Paes e secretário do governador Cláudio Castro; transita bem pela esquerda como presidente da comissão de Cultura da Câmara. O mais importante é que ele está disposto a encarar este desafio. O cacique do PP, o senador Ciro Nogueira - grande amigo de Paes - já aceitou a ideia de um candidato próprio no Rio. Fica difícil ele manter uma posição nacional com críticas ácidas a Lula e, no Rio, ser aliado de um cabo eleitoral do atual presidente. De todos os nomes que surgem neste cenário é o de Queiroz que mais chama atenção de Paes. Ele conhece o perfil consolidador do seu ex-secretário.

MOÇÃO A FAVOR DA VIDA - O vereador Hálison Vitorino (PP) fez nova homenagem à deputada federal, Chris Tonietto (PL), na noite de segunda-feira, dia 30, que recebeu das mãos do parlamentar Moção de Aplausos e Congratulações. A homenagem, feita em Volta Redonda (RJ), parabeniza a deputada por presidir a Frente Parlamentar Contra o Aborto e a Favor da Vida. "É muito gratificante receber essa moção pois vejo que meu trabalho pela vida está surtindo efeitos positivos e sendo reconhecido", disse a deputada, que participou do evento PL Mulher e PL Jovem no Clube Náutico. "Admiro e acompanho as ações da Chris Tonietto que consolida um mandato em defesa de pautas conservadoras", disse Hálison, autor da primeira Frente Parlamentar Municipal Contra o Aborto e a Favor da Vida, em Volta Redonda.

BASE É BASE - Na relação com os deputados estaduais da Alerj, o governo do Rio precisa mergulhar na questão das bases. Para um parlamentar estadual poder indicar os postos simples da sua região, Detran, por exemplo, e áreas como educação tem um enorme valor. O problema é o sentimento de porteira fechada que leva o titular de alguns organismos a ignorarem a base. De um conhecido deputado estadual bem sereno: "Witzel não era da política e podia agir assim, mas Cláudio Castro é oriundo da política e não pode permitir este descontrole". O Detran é historicamente o pior dos casos.

DEFESA ESQUECIDA - Tem gente com saudade do seu antigo cargo, onde ficou apenas cinco meses, aliás, este foi o tempo médio de cada incursão dele no primeiro escalão, querendo agora se meter na relação com a Alerj. Será que não aprendeu nada? A conversa de "eu sou um novo homem… Mudei …" não resistiu à sua nova proximidade com o poder. Já está de olho na cadeira de um colega.

VOLTA REDONDA SEM VEREADORES - Aliás, o encontro do PL foi promovido pelo empresário Mauro Campos Pereira, presidente do diretório municipal do partido em Volta Redonda e pré-candidato a prefeito. "Volta Redonda tem 21 vereadores e nenhuma mulher. Os partidos precisam se mobilizar para darem oportunidades às mulheres que fazem muita falta na política", disse o vereador Rodrigo Furtado, ao lado do deputado estadual Alan Lopes (PL-RJ).

PROMOTOR VISITA FUNDAÇÃO - O promotor de Justiça da 1ª Promotoria de Fundações do Ministério Público do Estado do Rio, José Marinho Júnior, visitou a Fundação Oswaldo Aranha, em Volta Redonda, na segunda (30), para verificar a gestão da instituição e os projetos futuros. Marinho conheceu áreas do Campus Universitário Olezio Galotti, como o novo prédio do curso de Medicina, a Policlínica e seu anexo, o NAVE (Núcleo de Atividade Virtual de Ensino), o curso de Odontologia e o Auditório William Monachesi. "É uma honra e um grande desafio velar, na qualidade de Provedor do MPRJ, uma entidade da grandeza, da estirpe e com a história da Fundação Oswaldo Aranha, que vem, em um notável redesenho institucional, crescendo de forma sólida e segura nos últimos anos, sob a batuta de seu competente e empreendedor Presidente Eduardo Prado, a quem congratulo, em nome de todos os seus colaboradores, pelo bem inestimável à sociedade fluminense", afirmou.

DE VOLTA À TRANQUILIDADE - Desde antes das eleições do ano passado, o espaço em torno do Congresso Nacional não se via sem os feios gradis de metal que são colocados para aumentar a segurança e dificultar a circulação de pessoas. As peças grosseiras sujam a paisagem de uma cidade feita para ser ampla, sem muros que atrapalhem seus espaços monumentais. Esta semana, depois de longo tempo, o gramado em frente aos prédios da Câmara e do Senado ficou sem os gradis.

AVALIAÇÃO DE NORMALIDADE - Os gradis são colocados ou não em volta do Congresso por avaliação da Polícia Legislativa. Se os responsáveis pela segurança julgam que o ambiente em Brasília está tenso, as grades são colocadas. Em alguns casos, até ficando totalmente fechadas, impedindo a passagem de carros e pessoas pelas rampas que levam à Chapelaria (a entrada principal) do Congresso. A retirada dos gradis é uma avaliação de que, depois de muito tempo, o ambiente na Esplanada retorna à sua tranquilidade.

PLANALTO - Em maio, o Palácio do Planalto já tinha resolvido retirar também da sua frente as grades de segurança. Ali, elas agora permanecem somente do outro lado da rua, na calçada na Praça dos Três Poderes. O Judiciário ainda não tomou decisão semelhante com relação às grades em frente ao Supremo.

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