Esta semana será encurtada pela Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva; a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); e outros políticos embarcarão para Dubai, capital dos Emirados Árabes, para a conferência que começa na quinta-feira (30). Porém, Lira e os parlamentares do Centrão já articulam para iniciar nova pressão sobre Lula para a indicação das demais vice-presidências da Caixa Econômica Federal, depois de terem emplacado o presidente do banco, Carlos Vieira.
PRESSÃO
O Centrão combinou apertar Lula pelas indicações dos demais nomes logo depois que todos voltarem de Dubai. A Caixa tem 12 vice-presidências e a intenção inicial do grupo de Lira era a porteira fechada. Nas negociações até agora, tinham aceitado ceder duas, mantendo Inês Magalhães, que é ligada ao PT, na vice de Habitação, que organiza o Minha Casa, Minha Vida; e Marcelo Angelo de Paula, que é ligado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na vice de Governo. Mas a demora na solução pode levar a nova pressão.
FERRAMENTAS
Nos últimos dias, Lira teria ganho novas ferramentas para pressionar o governo. Está nas suas mãos, por exemplo, o ritmo que dará à PEC que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal. Além disso, há os vetos presidenciais, a reforma tributária e o orçamento do ano que vem.