Coluna Magnavita: Um Hanuká diferente para a direita brasileira
A posse foi uma injeção de ânimo para a direita brasileira. A ausência de Lula só legitimou este sentimento de renascimento
Uma posse democrática em uma eleição sem censura e sem interferência do judiciário. A posse de Javier Milei virou um grande palanque para a direita brasileira.
O presidente Jair Bolsonaro foi recebido com pompas de chefe de Estado e o Partido Liberal compareceu com todas as suas estrelas. Os dois governadores da legenda — Jorginho Melo, de Santa Catarina; e Cláudio Castro, do Rio — atenderam o chamado do presidente do PL, Valdemar Costa Neto para irem à Buenos Aires. Além deles, Tarcísio Freitas, de São Paulo.
O clã Bolsonaro estava presente com Michelle e Jair, o deputado Eduardo (que recebeu o mais efusivo cumprimento do presidente Milei) e o senador Flávio, que viajou em voo diferente.
Os parlamentares brasileiros (parecia convenção do PL) assistiram a posse em espaço VIP reservado, na Bolsa de Valores de Buenos Aires. O fiel escudeiro do ex-presidente Bolsonaro, Fabio Wajngarten, estava duplamente feliz. Ele é um dos líderes da comunidade judaica no Brasil e assistiu Milei incluir no seu discurso a citação a festas das luzes (Hanuká) coincidir com a posse.
O novo presidente é judeu convertido e ele também pode conversar Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, que também é de família judia.
A posse foi uma injeção de ânimo para a direita brasileira. A ausência de Lula só legitimou este sentimento de renascimento.