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PINGA-FOGO

AVANÇO À DIREITA I - O prefeito Eduardo Paes avançou muito no eleitorado mais à direita, com duas pautas que agradaram em cheio o eleitor conservador: a internação compulsória e o fim dos celulares nas escolas. A turma de Alexandre Ramagem está fazendo as contas para calcular o estrago causado.

AVANÇO À DIREITA II - O PSD pode ter alguns candidatos a vereador com o perfil que venha a atrair o eleitorado conservador. Um deles é ligado à Igreja Católica, tendo atuado na organização da Jornada Mundial da Juventude. Trata-se de Gustavo Ribeiro, chefe de gabinete do secretário de Educação, Renan Ferreirinha. Ribeiro o acompanha desde a Alerj e é um entusiasta do fim dos celulares usados por alunas nas escolas. O secretário da Casa Civil, Eduardo Cavaliere, afirmou à coluna que apoia a ideia da candidatura. O grupo político de Ferreirinha precisa lançar um nome na Câmara e o de Gustavo Ribeiro pode ser o escolhido. Falta convencer o próprio chefe de gabinete a aceitar esta missão.

CONVIDADO VIP - O ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, recebeu uma atenção especial do prefeito Eduardo Paes na noite de Réveillon, no Copacabana Palace. O prefeito foi pessoalmente receber o ministro na porta do hotel e o colocou na sua própria mesa, no salão Palm, ocupada só por familiares. Zymler, nascido no Rio, é um ministro técnico, funcionário de carreira do TCU e pode assistir a queima de fogos ao lado de sua esposa, Maria Lenir, no espaço reservado do prefeito, atrás do palco de Copacabana.

CEM DÓLARES - Os carros credenciados pelo Copacabana Palace e que faziam ponto oficial no acesso ao hotel, na Avenida Princesa Isabel, estavam cobrando R$ 500 para uma viagem até a Barra.

DESAFIANDO A PREFEITURA - Os convidados da Prefeitura para o espaço VIP em Copacabana, no Réveillon, tinham um serviço de vans para o Palácio da Cidade, que funcionou de forma impecável. O problema era depois achar um táxi na porta do Palácio, que quisesse fazer a corrida pelo taxímetro. Todos queriam combinar um valor fixo. A Prefeitura deveria colocar um fiscal para acabar com este desrespeito, na própria sede do gabinete do prefeito. Quem pedia táxi pelo aplicativo ficava frustrado. Os motoristas cancelavam quando descobriam o endereço do passageiro.

HARMONIA ENTRE PODERES - Na sexta, 29 de dezembro, um almoço de confraternização, que teve o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, reuniu, em Teresópolis, o governador Cláudio Castro, o secretário da Casa Civil, Nicola Miccione, e o secretário do Gabinete do Governador, Rodrigo Abel, em clima de plena harmonia do Legislativo Fluminense com o poder Executivo.

MERECEM APLAUSOS - O resultado do esquema de segurança na noite de Réveillon foi comemorado pelo governador Cláudio Castro, que parabenizou os coordenadores. Até o Flávio Fachel, da TV Globo, o elogiou no ar. A Polícia Militar, sob o comando do Coronel Henrique, deu um show. Foi congratulada também pela estratégia de comunicação, que apresentou o resultado das operações, nos diferentes telejornais. O ano de 2024, no Governo do Estado, começou com pé direito, na área da segurança.

COZZOLÂNDIA? - Não é de hoje que os gestores públicos de Magé costumam batizar patrimônios públicos da cidade com o sobrenome Cozzolino, por obviedade, quando alguém da família está no poder. Recentemente, a prefeitura entregou uma área de lazer na região de Raiz da Serra. Um parque linear denominado…. Renato Cozzolino. "Coincidentemente" (só por coincidência mesmo) é o nome do prefeito da cidade. No entanto, o Renato Cozzolino que dá nome ao parque, se trata do avô do atual prefeito, que também já governou a cidade no início da década de 80, e faleceu em 1986, aos 54 anos. Vale ressaltar que, em ano eleitoral, quem escuta o nome do parque, logo o associa ao atual prefeito do município. Será que só os Cozzolino são dignos de dar nome aos equipamentos públicos de Magé? São nobres? Seres diferenciados? Ou fazem questão de demarcar território, como se a cidade fosse uma propriedade particular da família? É algo para se pensar. É Magé ou COZZOLÂNDIA?

EMENDAS PARA MERITI - A cidade de São João de Meriti receberá R$ 1,8 milhão em emendas parlamentares para reforçar os serviços públicos de saúde na rede municipal. O anúncio partiu do deputado federal Luciano Vieira, irmão do deputado estadual Léo Vieira, ambos filiados ao PL. Léo disputará a prefeitura de Meriti e faz oposição ao atual prefeito Dr. João. A verba federal já possui destinação certa: R$ 900 mil para ajudar na reabertura do PAM Meriti, e mais R$ 900 mil para a obra da maternidade do Morrinho. "Apesar de sermos oposição ao atual governo, não deixaremos de ajudar o município", declarou Luciano Vieira.

INDEFINIÇÃO EM MESQUITA - Enquanto a oposição de Mesquita já possui seus pré-candidatos à prefeitura da cidade, o atual prefeito, Jorge Miranda (PL), virou o ano sem ratificar o nome que representará o seu grupo político na sucessão. Por lá, muitas especulações em torno do nome de Alex Maroto, atual secretário-executivo do governo, considerado uma espécie de discípulo de Miranda. Do outro lado, mas no mesmo grupo, também circula o nome do vice-prefeito Ricardo Lucena. E no meio de tantas especulações, Jorge Miranda nada confirma.

CARISMA PESA - O nome de Alex Maroto é benquisto não apenas nos bastidores da política, como também por servidores da prefeitura e populares, muito por conta de seu carisma e jovialidade. Algo que difere muito do vice-prefeito Ricardo Lucena, que, segundo informações, não é tão querido assim, além de não possuir requisitos básicos, como o próprio carisma, sendo uma peculiaridade que favorece ainda mais o jovem Maroto para ser o ungido de Miranda na disputa pela prefeitura da cidade, mantendo a hegemonia do grupo político, que também conta com o deputado estadual Renato Miranda, irmão do prefeito.

QUINTO ASSUME CÂMARA DE VR - O vereador Edson Quinto, do PL, tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Volta Redonda, nesta segunda-feira, dia 1°, afirmando que sua gestão será pautada pelo diálogo. "Este é um momento significativo não apenas para mim, mas para todos nós que acreditamos no poder transformador da política e na capacidade de servir à nossa amada cidade", afirmou o vereador. E, claro, Quinto falou sobre a polêmica envolvendo o Plano Diretor de Volta Redonda: "Um dos grandes desafios é o Plano Diretor e vamos nos dedicar para aprová-lo, pois a nossa cidade fica parada sem ele", enfatizou o presidente recém-empossado.

PLANO DIRETOR SUSPENSO EM VR - Logo no início de dezembro de 2023, o MPRJ recomendou a revisão do Plano Diretor. Foi enviado, na época, documento ao então presidente da Câmara, o vereador Paulo Conrado, determinando a suspensão do projeto de lei do plano, incluindo a votação e audiência pública, e a devolução dele ao Poder Executivo. Já nos pedidos ao prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto, a 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Volta Redonda pediu a volta do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, com a nomeação de seus representantes.

RESPOSTA AOS CORTES - O prefeito de Teresópolis Vinícius Claussen vetou a emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024 aprovada pelos vereadores que corta recursos de todas as Secretarias, prejudicando principalmente a Saúde e a Educação. Pela redação original do projeto, o poder Executivo teria limite de 30% de remanejamento de recursos, que podem ser aplicados na ampliação dos serviços para a população. Já a emenda aprovada pelos vereadores — e vetada pelo prefeito —, impunha um limite de apenas 5% de remanejamento.

VETO PUBLICADO - No veto, publicado no Diário Oficial do dia 29 de dezembro, Claussen justificou que o novo percentual proposto pela emenda da Câmara é "insuficiente para cumprir os projetos do governo, sobretudo no que tange a saúde e educação". Além desse veto à emenda que limita o percentual de abertura de crédito suplementar, o prefeito vetou todas as outras emendas não impositivas apresentadas pelos parlamentares. Embora estejam em recesso parlamentar, os vereadores devem abrir uma sessão plenária extraordinária para voltar a discutir a matéria e derrubar o veto. Terão de explicar à população porque colocam um garrote vil no orçamento da saúde e da educação de uma administração que não pode concorrer à reeleição, por estar em segundo mandato.

 

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