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PINGA-FOGO

RETORNANDO - Com as notícias das chuvas, o governador Cláudio Castro suspendeu as férias e começou a atuar conversando com o seu vice, Thiago Pampolha, e ligando para autoridades, acompanhando o passo a passo no socorro. Na madrugada de sábado para domingo, resolveu retornar ao Rio e embarcou no domingo (14) à noite . Do aeroporto do Galeão ele já sai direto para as áreas atingidas.

CANCELOU - O coronel Leandro Monteiro, secretário da Defesa civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, montou um QG de crise para acompanhar os efeitos da chuva. Ele sairia de férias na terça com a família e no próprio sábado suspendeu a viagem. Teve o apoio imediato da família.

CASA DE FERREIRO - Quem ficou retido na BR 040 por causa dos bolsões de água da chuva na altura da Reduc, questiona a ausência dos veículos da Polícia Rodoviária Federal. A resposta do sumiço veio com as imagens do pátio da sede da PRF completamente alagado, com duas dúzias de veículos novos submersos, inclusive um blindado. Será que não teve efetivo para retirar as viaturas? Quem precisava de socorro eram os próprios guardiões das estradas federais. Uma vergonha.

ATUOU FIRME - O governador em exercício Thiago Pampolha ligou para todos os prefeitos das cidades da Baixada Fluminense e de Niterói para acompanhar os efeitos da chuva. Virou a noite trabalhando e fazendo a máquina pública funcionar. Ligou para o ministro Jader Barbalho Filho, fazendo um relato e cobrando ação do Governo Federal. O fato de ter migrado para o MDB, a convite do governador Helder Barbalho, irmão do ministro, o deixou literalmente em casa na articulação.

LINHA DIRETA - Pesou, na eficiente reação de Thiago Pampolha como governador em exercício no caso das chuvas, o fato de ser secretário de Meio Ambiente e conhecer a vulnerabilidade das áreas de risco da Baixada Fluminense e do leito do rio Botas, de Nova Iguaçu. O presidente do Inea, Philipe Campello, esteve ao seu lado durante toda a calamidade e cobrou os pleitos que repousam, há muito tempo, no colo do governo federal. No caso do rio Botas, o estado só tem condições de realizar a primeira etapa da obra, afirmou Pampolha ao ministro Jader Barbalho Filho, que prometeu ajudar.

MOBILIZAÇÃO - Mediante o cenário devastador causado pelo forte temporal que atingiu a Baixada Fluminense no último sábado (13), o vice-governador e secretário de Estado do Meio Ambiente, Thiago Pampolha, esteve em Nova Iguaçu, na manhã deste domingo (14), acompanhado pela secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Rosangela Gomes. Ambos estiveram reunidos com o prefeito da cidade, Rogério Lisboa, para definir ações estratégicas a serem realizadas no trabalho de reconstrução da cidade, além de prestar auxílio aos desabrigados. Ainda há muitas famílias isoladas e outras desabrigadas por conta das enchentes, que impactaram diversas regiões do município.

SEM CLIMA - Vale ressaltar que, nesta segunda-feira (15), Nova Iguaçu completa 191 anos de existência. Mas por lá, não há o menor clima para comemoração. A palavra mais apropriada neste momento chama-se TRABALHO! Ações integradas, numa verdadeira conjugação de forças das lideranças municipais, junto ao Governo do Estado, na busca por amenizar o sofrimento da população, que há décadas sofre com o impacto das fortes chuvas. Os moradores não apenas de Nova Iguaçu, mas de toda a Baixada Fluminense, vivenciaram uma espécie de Déjà vu. Um filme de terror repetido, contra a vontade da população, que não apenas assistiu, mas protagonizou cenas desesperadoras.

DR. LUIZINHO ACIONA MINISTRO DAS CIDADES - A tragédia causada pela chuva recorde que atingiu o Estado do Rio de Janeiro no final de semana também foi acompanhada de perto pelo deputado federal, Dr. Luizinho, do PP, que foi para Nova Iguaçu e São João de Meriti, ainda de madrugada. No início da tarde de domingo (14), o deputado fez contato com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, pedindo prioridade no projeto para reduzir o transbordo do Rio Botas, cujas águas invadiram os mais diversos trechos e deixaram um rastro de destruição. O deputado ressaltou a importância de uma força-tarefa entre os governos estadual e federal para evitar novas calamidades.

ANDRÉ CORRÊA E DUDU NOBRE - O deputado estadual André Corrêa, do PP, anunciou que o cantor Dudu Nobre vai abrir, no dia 2 de fevereiro, o tradicional Carnaval de Valença, sua cidade natal. No embalo da folia, o vice-prefeito Hélio Suzano teve um encontro com o capitão da 3ª Companhia da Polícia Militar, Paulo Vitor, para falar sobre as medidas de segurança que serão tomadas durante a festa. O comandante da Guarda Municipal, Rodrigo dos Santos Valle, também garantiu a atuação da corporação nas medidas que forem traçadas. "Agradeço a confiança do prefeito Fernandinho Graça e o grande apoio de sempre do deputado André Corrêa, como também a todos os que estão envolvidos", disse o vice-prefeito, ao fim do encontro.

FRACASSADO - Em Petrópolis, o Instituto Municipal de Cultura abriu edital para contratar uma empresa para captar patrocínio para a programação da Bauernfest deste ano. A licitação vai acontecer no final deste mês, com seis meses de antecedência. No Natal Imperial, o instituto, que tem a frente Diana Iliescu, cometeu uma sucessão de erros e teve que desembolsar quase R$ 200 mil em recursos próprios para pagar os artistas locais que se apresentaram no evento. Ao todo, foram 33 apresentações nos 40 dias de festa.

ESPERANÇA - Já a Bauernfest, que é o principal evento de cultura alemã no estado do Rio e a segunda maior festa do gênero no Brasil, atrás apenas da Oktoberfest, em Blumenau, é a última esperança para o turismo na gestão Bomtempo, já que quase todos os eventos promovidos pelo atual prefeito foram fracassados.

CONGRESSO NÃO ACREDITA EM DÉFICIT ZERO - No meio do embate com o Congresso em torno da questão da desoneração da folha dos 17 principais setores da economia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem mais coisas para se preocupar quanto à sua relação com os parlamentares. Haddad quer reonerar a folha para obter maior arrecadação e conseguir cumprir a meta que determinou déficit zero para a economia. O problema é que o Congresso não acredita nessa meta. E, não acreditando, dificilmente vai se empenhar por ela. É o que revela uma pesquisa realizada entre os deputados e os senadores pelo Congresso em Foco, o Painel do Poder.

MAIS DE 70% - De acordo com o Painel do Poder, mais de 70% dos parlamentares ouvidos não acreditam que Haddad de fato conseguirá cumprir a meta que estabeleceu de gastar somente o que o governo irá arrecadar. Mais exatamente, 76,71%. A pergunta feita pelo Painel do Poder foi a seguinte: "O presidente Lula declarou que dificilmente o país chegará ao déficit fiscal zero em 2024. O sr/sra concorda com a afirmação dele?".

MESMO PERCENTUAL - O que complica ainda mais a situação é que o percentual é praticamente o mesmo seja entre governistas ou oposicionistas. Para 75,53% dos governistas, Lula está certo ao duvidar da meta. Entre os oposicionistas, o percentual foi de 76,47%. O maior percentual foi entre os que se declaram independentes: 81,82%. O Painel do Poder é uma pesquisa trimestral. A cada rodada, são ouvidos 70 parlamentares, entre líderes da Câmara e do Senado.

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