GESTO RARO - No almoço do LIDE Brasília com o ministro Carlos Fávaro, a coluna fez um registro — durante a pergunta em relação ao financiamento para a produção do Serrado — sobre a postura rara do ministro de elogiar os seus antecessores, inclusive a senadora Tereza Cristina que ocupou a pasta no Governo Bolsonaro. No microfone, Magnavita registrou que no clima de polarização insana que vivemos, a atitude de Fávaro era exemplar. Na sua resposta o ministro dobrou o elogio à Tereza. Fávaro deve ser o único ministro de Lula a reconhecer coisas positivas no governo Bolsonaro. Depois, o próprio presidente do LIDE Brasília, o empresário Paulo Octávio, destacou a importância de Tereza Cristina e lembrou o sucesso da sua palestra no encontro do Lide realizado em Nova Iorque. Aliás, evento internacional que teve o Correio da Manhã como parceiro de mídia.
A ARTE DE DIZER NÃO - No jogo político da sucessão do Rio, o prefeito Eduardo Paes fez uma importante mexida nas peças do xadrez. Sem dizer não à escolha de André Ceciliano pelo PT e por Lula para ser seu vice, ele comunicou ao próprio presidente que precisará de mais algumas semanas para definir o seu parceiro de chapa. A postergação estoura o tempo necessário para Ceciliano se desincompatibilizar da Secretaria Nacional de Assuntos Federativos do Palácio do Planalto. Ele tem até 04 de junho para deixar o cargo federal.
Esta mexida deixa, porém, André Ceciliano como forte candidato a vice do próprio Eduardo em 2026, quando o prefeito deve concorrer ao governo do Rio. Uma equação positiva já que o ex-presidente da Alerj traz o voto do interior e da classe política para Eduardo.
A eleição municipal que André Ceciliano está priorizando é a de Paracambi, que tem como candidato líder nas pesquisas o seu filho, o deputado estadual pelo PT, Andrezinho Ceciliano.
A LISTA - Com a saída de André Ceciliano da lista de prováveis vice de Eduardo Paes, na pole position, agora, está Pedro Paulo. Na sequência, Eduardo Cavaliere, Daniel Soranz e Carlo Caiado. Correndo por fora Adilson Pires, que já foi vice e jura de pé junto que não concorrerá à reeleição… Cavaliere tem até o dia 04 para sair. Soranz já saiu e Caiado é candidato natural. Já Pires, reza cada vez mais alto o mantra da fidelidade.
EFEITO COLATERAL - Por várias vezes nesta legislatura e nas anteriores, o deputado estadual Gustavo Tutuca tem adotado a prática de pedir exoneração da secretaria que ocupa para apresentar na Alerj projetos de sua autoria. Desta vez, ele não imaginava a confusão que criou com a publicação no Diário Oficial do Estado, o ato do governador Cláudio Castro o exonerando da Secretaria de Turismo e nomeando Nilo Sérgio Félix como interino.
Como o Diário circulou na véspera do fim do prazo de desincompatibilização para quem quer concorrer a prefeito, a cidade de Piraí ficou agitada. Gustavo Tutuca deixava a secretaria para concorrer a prefeito? Foi a grande dúvida.
Ele estava previsto para reassumir a Setur na próxima semana, porém, a reação foi tão positiva que ele planeja analisar o novo cenário que foi criado espontaneamente e só depois decidirá se volta ou não.
QUAL A SURPRESA? - Nova saraivada de tiros na mídia contra a posse de TH Joias como deputado estadual, já que ele é, agora, o primeiro suplente do MDB. Ele não está diplomado pelo TRE? Seus votos não foram válidos? Qual a surpresa? Cadê a mesma mídia que foi omissa quando ele participou do pleito e ficou como suplente?
MCLAREN NO LIDE - No almoço do grupo de Líderes Empresariais (Lide) do DF com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, chamaram a atenção os carros estacionados na porta. Havia uma Ferrari 488 Spider, avaliada em cerca de R$ 1,8 milhão, e a réplica de uma McLaren MP4/8, último modelo pilotado na equipe por Ayrton Senna, antes de ir para a sua última escuderia, a Williams. A réplica é fabricada em Brasília por Adhemar Cabral. De acordo com o seu site, pode ser adquirida por R$ 120 mil. Os carros pertencem ao economista Fernando Cavalcanti, vice-presidente do grupo Nelson Williams. É na sua casa que acontecem os almoços do Lide.
