Por: Cláudio Magnavita

Uma sucessão que defende o grande legado de Eduardo Eugênio

À esquerda, Luiz Césio Caetano com Eduardo Eugênio, à direita | Foto: CM

A Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro realizou, na última segunda, 19, a eleição da sua nova diretoria. Chapa única, com a entidade unida e um clima fraterno em um processo eleitoral que coroa a gestão de Eduardo Eugênio Gouveia Vieira. Nos últimos anos, o presidente eleito Luiz Césio Caetano já estava representando a Firjan nos eventos sociais e como anfitrião da agenda dos acontecimentos na sede. Eduardo Eugênio preparou sua sucessão de forma progressiva e natural. Nos últimos meses, centrou as suas atenções a sua esposa Cristina Isabel Maria Chagas Gouvêa Vieira, falecida no dia 13 de maio passado, depois de uma brava luta contra uma doença neurodegenerativa. A partida de Cristina causou uma comoção na sociedade carioca, pela grande estima e exemplo de mulher que desenvolveu um trabalho filantrópico sem procurar os holofotes. Ele teve o carinho dos amigos, a solidariedade dos colegas e o acalanto dos seus cinco filhos e treze netos.

Eduardo Eugênio deixa um legado ímpar. A Firjan tem uma força política e legitimidade de representar o empresariado, criando uma estrutura em todo o estado do Rio. Apaixonado pela vida sindical e pela obra que construiu, ele deverá ser convidado para presidir o Conselho da Firjan tendo muito a contribuir.

Luiz Césio Caetano é um sucessor natural deste trabalho e a sua dedicação à Firjan o habilitou para comandar a entidade, dando continuidade à gestão que transformou a Federação fluminense em uma referência nacional e um dos pilares da Confederação Nacional da Indústria - CNI. Eduardo Eugenio tem muito a contribuir e agora, com a proteção iluminada de Cristina Isabel, poderá se dedicar ao seu amor pelo Rio e ao fortalecimento do setor produtivo. Ganha o estado do Rio de Janeiro com o exemplo de pacificação de uma entidade tão importante para economia fluminense.