Coluna Magnavita: As aventuras de Didê III

No próximo dia 12, às 9h, por insistência do novo Comandante do CBMERJ, coronel Tarcísio Salles, foi marcada a solenidade de troca de comando. No palanque oficial, com lugar de honra, estará o padrinho mór do empossado, o 3º sargento Bombeiro Davi Perini Vermelho, o famoso Didê. Ele será escoltado pelos seus outros indicados: o coronel BM Claucir Costa, que esta assumindo a presidência da FABOM-Fundação de Apoio aos Bombeiros Militares; do novo diretor geral de logística e responsável por todas as compras da corporação, o coronel BM Leonardo Tupan Laversveiler Gomes.

As aventuras do Didê, o 3º sargento Bombeiro Davi Perini Vermelho inclui também a volta do Coronel BM da reserva Toni Tazio Marangoni, nomeado para a assessoria especial da Secretaria da Defesa Civil, que, na demissão de Robadey, usou as redes sociais para atirar no governador. Ele teve protagonismo no governo Wilson Witzel pela sua relação com Ricarlos Almagro Vitoriano Cunha, um ex-oficial bombeiro - colega de Marangoni de turma. Como Witzel, Ricarlos era professor e juiz federal da 2ª Região. Esteve presente em algumas reuniões do grupo de transição e frequentou o gabinete do amigo governador.

Os coronéis Marangoni e Roberto Robadey, ex-comandante geral, chegaram a homenagear Ricarlos com medalha em solenidade privada e com a presença de Witzel.

Didê tem chamado atenção não apenas por propagar o seu protagonismo na indicação do novo comandante-geral, como também em outras nomeações. Tarciso apequena sua gestão ao permitir a influência do seu pseudo-padrinho.

Chama também a atenção a utilização da máquina do Instituto Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que Didê preside, nas eleições de São João de Meriti, onde mantém sua base política e é vereador licenciado. A atuação eleitoral é contestada, por estar fora dos objetivos do Instituto.