PRESENTE - O delegado Alexandre Ramagem deu um presente ao governador do Rio, Cláudio Castro, ao dizer que ele soube da sua candidatura pelos jornais e ao atacar a segurança pública do estado. Na prática, ele retirou do colo do governador a derrota do PL na capital do Rio.
Além de aliviar a carga de Castro pelo naufrágio e paternidade da sua candidatura, Ramagem expõe o seu líder, o ex-presidente Jair Bolsonaro como o único responsável pela sua aventura eleitoral
LIBERADO - Ao ser atacado no debate da Globo pelo candidato do próprio partido, o PL, o governador Cláudio Castro pode se sentir liberado para migrar para uma nova sigla partidária bem mais próxima do governo federal. O Partido Progressistas coloca um tapete azul ou até vermelho para o chefe do Executivo estadual
GOL CONTRA - O publicitário Paulo Vasconcelos, que cuida da candidatura de Ramagem, engoliu a seco o ataque ao governador Cláudio Castro. Ele foi o mago da reeleição do governador no primeiro turno
ERROU FEIO - O prefeito Eduardo Paes errou ao atacar o seu ex-secretário Marcelo Queiroz, hoje deputado federal pelo PP. Errou feio também ao atacar o deputado federal Dr. Luizinho, presidente estadual do PP e líder do partido na Câmara. Ele arrastou a asa para atrair a legenda para sua administração, ofereceu secretarias e até nomeou por conta própria o competente Patrick Corrêa para a presidência da Riotur, a fim de manter um canal aberto com o partido.
Paes agiu nesta hora como dirigente partidário e sem pensar em 2026. Atacar a saúde do estado é tocar em uma área que Dr. Luizinho tem um especial carinho.
VIRA CASACA - O melhor ataque a Eduardo Paes foi do professor Tarcísio Motta, que chamou o prefeito de vira casaca, relacionando as suas migrações partidárias. A posição e desempenho de Tarcísio pode trazer a esquerda de volta.
MILIONÁRIO - Em São Paulo, Pablo Marçal bateu nos R$ 30 milhões que o deputado Guilherme Boulos recebeu dos partidos da sua coligação. Uma campanha milionária e com os maiores recursos entre todas as capitais.