A importância da reeleição do prefeito Eduardo Paes

Por Cláudio Magnavita

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, durante convenção partidária do PSD que oficializou sua candidatura à reeleição

Existem dois Eduardo Paes: o prefeito e o político. O primeiro é um gestor apaixonado pelo que faz; já o segundo, é um dirigente partidário que faz acordos para não serem honrados, capaz de abandonar aliados na estrada, de ser ingrato e não ter paixão ideológica.

No próximo dia 6 de outubro, vamos eleger o próximo prefeito do Rio de Janeiro. Dos candidatos que se apresentam para este pleito, o gestor Eduardo Paes é quem está, a anos luz, à frente dos demais. Conhece a máquina municipal como ninguém e ama ser prefeito da cidade. Parece ter nascido para isso e conseguiu, na sua terceira gestão, recuperar o Rio e a autoestima do carioca. É este Paes que o grupo Correio da Manhã apoia e reconhece como a melhor opção para a cidade.

O quarto mandato servirá para consolidar um processo de recuperação econômica e de reerguer a cidade. Como já fizemos em eleições anteriores, consideramos que devemos ser transparentes para os nossos leitores sobre o nosso posicionamento político. Os jornais norte-americanos fazem isso. No caso de Eduardo Paes, o Correio da Manhã, por trazer na sua atual fase o seu DNA ligado ao bairro da Barra da Tijuca, pode dar este testemunho. Eduardo Paes, para o bem do Rio, merece este quarto mandato e torcemos para que ele seja conquistado no primeiro turno, para encerrar este clima de campanha cheia de animosidade e rancor.

Esperamos também que o Eduardo Paes político, dirigente partidário, sucumba ao peso da maturidade de quem se aproxima dos 60 anos e ganha cabelos grisalhos; que honre as alianças/acordos; que desenvolva um amor partidário semelhante ao amor pelo Rio; que não seja ingrato com quem o ajudou, como o caso do governador Cláudio Castro, que lhe repassou R$ 5 bilhões no início da sua gestão, oriundos do leilão da Cedae, não punindo a cidade por uma questão partidária. Castro e Paes terão de conviver por mais dois anos. Governador e Prefeito precisam de harmonia. Que o Paes dirigente partidário amadureça para o bem do Rio e do quarto mandato que merece ser conquistado neste domingo.