A magia do Roxy
Por Cláudio Magnavita
Só agora o Brasil está percebendo a dimensão do Roxy para o turismo brasileiro. Não é uma casa de show. É muito além de qualquer projeção otimista. É o mais sério equipamento de entretimento já realizado no hemisfério sul. A melhor notícia é que os sócios escolherem o Rio para implantar a sua primeira casa. É o maior show-case da cultura brasileira, apresentado com o que existe de melhor no planeta, em termos de recursos técnicos e produção. Uma vitrine permanente para divulgar o Brasil com toda a sua grandiosidade e dignidade. Difere de tudo que já foi feito antes. Não é uma casa para turistas; é um palácio para homenagear o que o Brasil tem de melhor. Cultura na veia, sem o sexismo dos antigos shows de mulatas, peitos e bunda de fora, que ainda fazem parte do imaginário dos antigos shows para gringos.
O espetáculo deveria ser obrigatório para todos que amam o Brasil e o Rio. O local escolhido transpira história e a sua recuperação valeu cada centavo investido. Não há improvisação. Os sócios Alexandre Accioly, Sicão Chiese, Dody Sirena e Rodrigo Mathias, criaram uma nova categoria de show permanente com serviço 5 estrelas. O Roxy é para todas as idades, todas as nacionalidades e todos que amam talento, sofisticação e apresenta um Brasil que não tem complexo de vira-lata. Além do show residente, este espetáculo está pronto para ser clonado e correr o mundo divulgando a cultura brasileira. Para quem for ao Roxy, terá chance de conhecer a nossa gastronomia e o conforto. Tudo isso em Copacabana. A sensação é que os milhares de personagens que foram projetados na telona do Roxy ganharam vida, saltaram da tela para homenagear o Rio e recriaram os ambientes mágicos que, durante décadas, foram exibidos em películas sofisticadas. Tudo isso aqui no Rio e aqui em Copa. É mágico. Só conhecendo para compreender esta magia que homenageia a nossa cultura e o talento do nosso povo.
*Diretor de redação do Correio da Manhã