Coluna Magnavita | Boa gestão de Alexandre Valle na Educação o habilita para comandar a Faperj

Político só de esquerda?

Por Cláudio Magnavita

Então secretário, Alexandre Valle observa alunos visitando as escolas

O ex-secretário Alexandre Valle, quando foi indicado para a Secretaria de Educação do Estado do Rio, enfrentou uma oposição da esquerda festiva contra a sua nomeação. O seu maior crime: ser político e ser de direita. Empossado, saiu consagrado como gestor e fez uma administração valorizando o professor e o corpo técnico da própria pasta. Agora, indicado pelo secretário de Ciência e Tecnologia, Anderson Moraes, para presidir a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, enfrenta a mesma ladainha.

Como gestor público, a sua marca é de ser técnico, valorizar a prata da casa e priorizar os programas que encontrou. A grande virtude é trazer a força política para atrair recursos e fortalecer a instituição que vai dirigir.

O pior é que esta mesma esquerda se cala quando um ex-reitor da UERJ utilizou a universidade para fins eleitorais, deixou a reitoria para ser candidato a deputado federal pelo PT e agora responde por escândalos oriundos desta politização. Ninguém deu um piu e nenhum abaixo-assinado foi feito.

Segundo o UOL, em matéria assinada pelo jornalista Ruben Berta em junho de 2023, "a Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) contratou a sogra e a esposa do coordenador da campanha do ex-reitor Ricardo Lodi. Ele se candidatou a deputado federal pelo PT no ano passado. Ao todo, a família recebeu R$ 433 mil em projeto de pesquisa com folhas de pagamento secretas às vésperas e durante o período da disputa eleitoral. Repositora de supermercado, a sogra de Samuel Marques dos Santos ganhou até R$ 37 mil brutos por mês." Até hoje não houve abaixo-assinado condenando Lodi pela politização do cargo.

A mensagem com o pedido de nomeação já foi enviada pelo secretário Anderson Moraes para a Casa Civil na última terça-feira.