Por: Cláudio Magnavita

Coluna Magnavita | Um negócio de R$ 8 bilhões repleto de traições

Sede do TCU | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A novela do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) tem capítulos que envolvem traições, acordos rompidos e muita quebra de palavra. A família Magalhães Pinto, no caso dos créditos do Banco Nacional, abandonou os advogados que investiram na causa e recrutou apoio de parlamentares, tudo a peso de ouro.

Casados agora com o BTG Pactual, os Magalhães Pinto terão uma fatia dos R$ 8 bilhões que deverão ser liquidados pelo Tesouro Nacional em uma só paulada.

Na lista de viúvos e traídos, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o advogado Marcos Joaquim e até Hugo Leal, que deu o primeiro pontapé.

Um advogado deixado pelo caminho lembra que a operação que envolveu o Pactual e resultou na prisão de André Esteves tinha como foco a compra da massa falida do Bamerindus, que tinha como grande ativo os FCVs. Por uma questão de compliance do banco, todas as negociações do Nacional envolvia outros diretores. Esteves nunca sentou na mesa para falar deste assunto.

A temperatura do Tribunal de Contas da União está à beira da fervura.