Por: Cláudio Magnavita

Coluna Magnavita | Aplausos para a solidariedade coletiva

Eduardo Paes | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O gesto do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, com o vereador Jorge Felippe, do partido Progressistas, foi recebido com um afago ao veterano político municipal que, depois de presidir a Câmara Municipal, ficou na primeira suplência. Coisas de um processo eleitoral conturbado e do coeficiente da legenda que escolheu. Nesta homenagem ao decano edil, além do próprio prefeito trazer o seu antigo desafeto Felipe Michel para o seu secretariado — e de ele ter aceito —, três personagens merecem registro: Patrick Corrêa, que aceitou segurar a cadeira destinada a esta composição política; Dr Luizinho, presidente do PP, que acolheu o gesto de Paes; e do deputado Jorge Felippe Neto, que costurou o acordo com o Governador Cláudio Castro, que atendeu o pedido do neto.

Ganha a política fluminense, neste gesto de solidariedade coletiva; e ganha a Câmara dos Vereadores, ao ter de volta o seu ex-presidente, que, com equilíbrio e experiência, reforça o legislativo municipal.

Neste caso valeu o coração e ninguém foi pequeno ou pensando em questiúnculas partidárias. Um exemplo de civilidade.

DUDU PAES E AMOR CORRIGE UMA INJUSTIÇA DO PL

Outro gesto carinhoso do Dudu Paes e Amor foi ter chamado o seu ex-vice-prefeito Nilton Caldeira para ser seu assessor especial. Ele se filiou ao PSD, fato que deveria ter feito antes, e não ter ficado na condição vexatória de único fundador do Partido Liberal que enfrentou uma eleição onde muito foi prometido e nada foi cumprido. Altineu Côrtes e Valdemar Costa Neto não cumpriram nenhuma das promessas feitas a Caldeira quando ele resolveu se candidatar a vereador. Ele foi um vice corretíssimo com Paes e foi dele que partiu o convite para Caldeira ficar ao seu lado. Um registro positivo da solidariedade e respeito na política carioca, pelo menos da parte de Paes com seu vice, um grande quadro da política.