Por: Cláudio Magnavita

Coluna Magnavita: Sucessão do Estado passa pela eleição da Alerj

Plenário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) | Foto: Reprodução

A sucessão de 2026 passa pela eleição da mesa da Assembleia Legislativa. O deputado Rodrigo Bacellar é candidato natural ao cargo e poderá disputar no exercício do mandato e como presidente do Legislativo. Quem conhece o parlamentar sabe que, nos últimos quatro anos, ele cresceu muito no estado, deixando de ser apenas um representante de Campos dos Goytacazes. Minimizou o estilo mais aguerrido e de confronto da primeira fase da sua presidência e passou a cultivar relacionamentos mais afetivos. A presidência da Alerj voltou ao protagonismo no comando de André Ceciliano, que só foi abatido na disputa de uma cadeira pelo Senado pela insistência do PSB de lançar Alexandre Molon, dividindo a esquerda.

Com o impeachment de Wilson Witzel, a Alerj ganhou um protagonismo gigante e soube conduzir o seu papel histórico, abrindo mão de um varejinho que maculava o legislativo. Bacellar compreendeu este seu papel e muitas vezes teve que mostrar as suas garras para defender o legislativo.

Oriundo do legislativo e eleito vice-governador pelo União Brasil, Thiago Pampolha também está de olho no Palácio Guanabara em 2026, já que o governador Cláudio Castro não concorre à reeleição. Hoje no MDB, Pampolha mantém uma relação de proximidade com Bacellar e a definição de quem será o candidato a Governador passa pela construção de um consenso. O prefeito Eduardo Paes torce por uma divisão dos opositores no processo sucessório. Os ventos que estão soprando são a favor do diálogo e entendimento. Isso é bom para o Rio.