Questionados sobre a volta dos sinais de alertas a negócios que estão sendo emitidos pela Petrobras, os dois parlamentares da direita, que participaram do encontro na Casa ParlaMento, Altineu Côrtes e Sóstenes Cavalcante, prometeram colocar lupas nas denúncias que estão surgindo. "Eu fui sub-relator da CPI da Petrobras já no meu primeiro mandato. Dos quase 100 indiciamentos, mais de 40 foram por causa do meu relatório".
A empresa vive um clima de pressão interna para fomentar negócios, como a compra de R$ 15 bilhões de serviços marítimos que virou um jogo de cartas marcadas.
A oposição vai entrar pesado nos negócios bilionários que estão sendo feitos na estatal, não apenas nos que já foram realizados, mas naqueles que estão sendo arquitetados.
"O volume de recursos bilionários que a empresa movimenta merece a nossa máxima atenção", afirmou Sóstenes Cavalcante. Já Altineu relatou que no Caso do Petrolão, ele tem dificuldades para explicar a amigos e relatou o caso da semana passada, quando não tinha o que dizer quando foi questionado sobre a impunidade a um réu confesso, que devolveu valores milionários desviados e que agora teve as acusações anuladas pelo STF. Pelo que se sentiu, a Petrobras, nestes 10 meses de gestão de Magda Chambriard, vai ser o prato principal da oposição de direita.
