A prisão domiciliar do deputado federal Chiquinho Brazão, por motivo médico, revela o impacto da prisão na saúde física e mental - sem julgamento e conclusão do inquérito - de Domingos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa. Ainda não são réus, mas suspeitos submetidos a verdadeiras "torturas prisionais" e linchamento público sem o transitado e julgado. Até quando o Brasil vai aceitar a renúncia da presunção da inocência e permitir a condenação e cárcere antecipado sem que o ciclo do julgamento e condenação se manifeste? Estamos falando de pessoas de carne e osso, além de familiares sequelados por este processo de moer gente e reputação. O achismo investigativo supera a presunção de inocência e a condenação, com o aval da mídia inquisidora, silencia a defesa dos direitos mínimos de cidadania. Todos se calam com medo dos ataques da mídia e da militância organizada.
Por: Cláudio Magnavita
Coluna Magnavita | 'Máquina' de moer gente
