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PINGA-FOGO

BACELLAR VAI ASSUMIR O GOVERNO - Confirmado. O vice-governador do estado do Rio, Thiago Pampolha, abre mão de comandar o estado e assume o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Rodrigo Bacellar. Antes que alguém pense que é a confirmação de hipotético acordo para a sucessão de 2026, o fato reflete a decisão de Pampolha de manter uma viagem programada neste sábado, 19 de abril, para Orlando, com a família. Com a viagem do governador Cláudio Castro para Dubai e China, Pampolha poderia ficar no governo até 25. Com a saída do país, ele passa o Governo para Rodrigo Bacellar, o terceiro no comando. Caso o deputado também resolva viajar, quem assume é o desembargador Ricardo Couto.

PRENÚNCIO? - A mudança de comando no Rio do feriado reflete o clima de harmonia e tranquilidade na cúpula dos Poderes cariocas, com o governador Cláudio Castro podendo se ausentar e o mesmo com o vice, passando sem traumas o governo interino para Rodrigo Bacellar. Para uma velha raposa da política: o gesto e a normalidade pode ser um prenúncio de um bom entendimento entre os três.

PORTO DE ESCÂNDALOS - A turma de amigos chegados ao ex-prefeito Waguinho, de Belford Roxo, está aconselhando o partido Republicanos a abortar a ideia de indicá-lo para a presidência das Docas do Rio, principalmente depois que ele virou alvo da artilharia da oposição e de ações do Ministério Público Federal.

A Docas do Rio só poderá agravar a exposição de Waguinho, principalmente pela teia de negócios nebulosos que são realizados pela autoridade portuária em áreas críticas.

O cenário fica agravado pela disposição do ex-deputado Eduardo Cunha de incentivar a tomada da Docas pelo Republicanos. No Planalto, tem gente que se arrepia com a hipótese: "É suicídio. Não basta os escândalos destes aliados que possuímos?".

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, tem reclamado do aumento do tom e pressão política para que este pote de ouro seja entregue ao Republicanos do Rio. A orientação dos especialistas em crise tem sido para Waguinho mergulhar e fugir dos holofotes.

SALEM - Se a Santa Inquisição estivesse valendo nos dias de hoje, tem jornalistas na política que se tornariam juízes ou juízas implacáveis. Adoram mandar nomes conhecidos para a fogueira e ainda riscam o fósforo. Até aliados e mantenedores não são poupados. Será que gostariam de ser repórteres policiais ao invés da política? A presunção da inocência não existe neste caldeirão de maldades.

AUDIÊNCIA MÁXIMA - Até o fechamento da coluna, a resposta do prefeito de Maricá, Quaquá, a uma postagem do ex-governador Garotinho já tinha ultrapassado 57 mil visualizações. O dobro da média das postagens do Instagram. Se continuar assim, vai viralizar.