Por: Marcelo Alves*

Mais uma grande tacada turística

O campo de golfe da Rio-2016, no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, escolhido como o melhor do Brasil em 2023. | Foto: Divulgação

Como sabem, sou defensor assíduo que o turismo é o principal negócio do Rio. Esforços são feitos arduamente, mas, sem investimentos grandiosos em marketing a altura desse mega negócio, os resultados em volume turístico financeiro na cidade continuaram no nível muito abaixo do mínimo do seu potencial.

Falo isso com segurança, pois estive na gestão anterior na Riotur e pude checar em congressos, eventos internacionais e campanhas publicitárias para o turismo de cidades e países do mundo o quanto é investido e, consequentemente, os resultados fantásticos em retornos financeiros vindo do turismo local.

Um exemplo do tamanho entendimento desse negócio: um país amigo europeu investe por ano, mais de 480 milhões em marketing para o turismo. O resultado? Hoje é uma das principais portas de entradas de turistas na Europa, com retornos econômicos enormes.

E o nosso Rio? Não chega próximo de 1% desse número ao ano. Como diz um antigo ditado popular: "não se faz omelete sem ovo". Claro, não se traz resultados sem marketing grandioso e do tamanho de uma cidade que, com investimentos nessa altura, seria, sem dúvida, uma das cinco mais visitadas no mundo por turistas internacionais.

Pelos estudos da FGV no projeto "Rio de Janeiro a Janeiro", que formatamos em 2018 e está pronto para se colocar em prática, a cada 1 dólar investido em marketing para o turismo, 4 dólares retornam para a cidade. Isso gera mais receitas em impostos para a incremento a segurança, saúde, educação e tudo mais para uma cidade decolar em dignidade.

Esse artigo de hoje, mesmo com as palavras e sentimentos acima, costumeiros em minha defesa e crença nesse mega negócio da cidade, é a quente notícia, recém divulgada nesta semana, que, mais uma vez, coloca para o turismo, um produto que o mundo gostaria de ter, investir e divulgar, para gerar frutos financeiros bem imponentes.

O Campo Olímpico de Golfe no Rio foi eleito, mais uma vez, como O MELHOR CAMPO DE GOLFE DO BRASIL. Ao receber o prêmio máster do segmento — WORLD GOLF AWARDS — dentro da categoria MELHOR CAMPO DE GOLFE DO BRASIL, evidencia-se o excelente trabalho realizado no único campo olímpico do mundo onde fauna e flora convivem em harmonia com o homem. Este é o reconhecimento público do trabalho belíssimo realizado por toda a equipe do campo, comandada pelo empresário e gestor Carlos Favoreto. Parabéns, o Rio agradece!

Esta notícia já era para estar embalada publicitariamente, vendendo o destino, estampada e publicada nos principais veículos de comunicação do mundo, convidando a todos amantes desse esporte, que são mais de 80 milhões praticantes conforme a revista especializada Golfdigest.

A revista Forbes estima que o golfe movimente US$ 84 bilhões por ano e gere 1,9 milhão de empregos nos Estados Unidos. Além dos Estados Unidos, o esporte faz sucesso no Reino Unido, no Canadá, na Austrália e no Japão. Em todo o mundo, existem mais de 30 mil campos.

Desse público alvo acima, não tenho dúvida que grande maioria desses, desejariam jogar no único campo olímpico do mundo, conhecer a Cidade Maravilhosa, com hotéis de alta qualidade e com toda estrutura para servir e encantá-los.

Com isso, mais Rio cresce no âmbito turístico e nosso negócio maior geraria receitas e empregos imediatos. Repetindo uma frase no meu artigo anterior, "torço e vibro pelo nosso Rio sempre". Essa cidade está pronta para se tornar o maior espetáculo do turismo do mundo. Com entendimentos audaciosos de nossos governantes, investimentos grandiosos, seriedade em marketing e muitas ações positivas. É só abrir a cortina e dar play ao show. Quem venham mais sucessos para o maior sucesso do Rio: o turismo.

*Desenvolvedor de Marketing & Business. LinkedIn: Marcelo Alves

 

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