Por: Paulo Cézar Caju*

Vida nova para a CBF em 2024!

Simulação do clima na sede da CBF. Arte sobre foto. | Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Aos leitores e leitoras, um feliz 2024 a todos! Que seja um ano abençoado no nosso futebol, principalmente na Confederação Brasileira, que há anos não toma jeito!

Desde a saída de Ricardo Teixeira (banido), a CBF já teve vários presidentes: Marco Polo Del Nero (banido), José Maria Marin (banido), Rogério Caboclo (destituído) e Ednaldo Rodrigues (destituído). De todos, Marin era o único que tinha alguma ligação com o futebol, como ex-jogador do São Paulo. Ou seja, falta alguém que entenda realmente o futebol brasileiro e faça a Seleção voltar aos tempos áureos! Agora, vem a Conmebol e a FIFA ao país, para saberem como anda o processo dentro da CBF. Ora, isso é algo interno, a ser resolvido dentro da Confederação, e não com presidentes de órgãos internacionais querendo mandar e desmandar no nosso futebol! Vale dizer que Gianni Infantino pertence ao mesmo grupo político que há anos comanda a FIFA, assim como Alejandro Domínguez na Conmebol. Em resumo, todos comandando entidades de futebol, sem ao menos saber o que venha a ser o esporte. Tudo por interesse financeiro, político e pessoal!

Aliás, falando em interesse, e o nosso John Textor? O empresário norte-americano, fundador da Eagle Football Holdings, empresa que detém participações ou controla o FC Flórida (Estado Unidos) Crystal Palace (Inglaterra), Molenbeek (Bélgica, cujo técnico é Cláudio Caçapa), Lyon (França) e Botafogo, brinca com o dinheiro e não dá muito valor ao torcedor. Os times ingleses e belgas, mesmo sendo tradicionais, os torcedores ficam acomodados com a permanência na primeira divisão local. O grande problema está no Lyon, pois o time francês briga para não cair na liga local. Com isso, a venda das duas estrelas alvinegras (Lucas Perri e Adryelson), por 107 milhões de reais, pode fazer a equipe tradicional da França escapar da degola. Ou seja, será que ele está realmente a fim de fazer o Botafogo crescer ou quer manter suas equipes nos holofotes e ganhar dinheiro com premiações? Hora de olharmos o outro lado da moeda, torcedores!

Começo do ano e vamos de pérolas para todos os gostos, Geraldinos! Conseguem decifrar alguma?

Pérolas da semana

1 - "Modelo de excelência de um mundo conectado na idéia do jogo cultivado, reluzente, revertendo no retorno, com resistência e implantando uma transição na maneira de atuar". Conseguiram entender algo, Geraldinos?

2- "A mudança de rota na Seleção Brasileira não tem norte". Ora, não sabia que precisava de uma bússola para indicar o caminho da Seleção!

3 - "Dar amplitude por dentro, fatiando a bola, ao invés de virar o jogo, dando passe longo". Vou pegar um facão e fatiar a bola em pedaços!

4 - "Faz o break ao invés de diminuir a velocidade do drible do lateral". Jogador virou dançarino agora?

5 - "Na leitura do espaço dentro da grande área, o goleiro não soube dominar a redonda, não viu o atacante e saiu o gol". Goleiro precisa ler ou ver para entender o jogo?

6 - "Quebrar a bola (virou pedra agora) e dar assistência com consistência, ao invés do passe curto, médio ou longo, dando um tapa nela, sem tocar no falso camisa 9, querendo dar um toque na cara ou orelha da redonda, procurando a segunda bola (até onde sei só tem uma bola em jogo), pedindo passagem para avançar as linhas". Decifraram o código, Geraldinos?

7 - "Levar a cultura futebolística, jogo posicional, linguagem corporal, orientar a dita cuja bola viva viajando, centralizar o terceiro zagueiro, conectando os alas (das passistas das escolas de samba) para atacar os lados do campo". Ate onde sei temos laterais e pontas no campo, não alas!

*Ex-jogador de futebol. Fez parte da seleção do Tricampeonato Mundial no México em 1970. Atuou nos quatro grandes clubes do Rio (Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense), Corinthians, Grêmio e Olympique de Marseille (França).

 

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