Os resultados das eleições, tanto nacional quanto aqui no estado do Rio de Janeiro, delimitam claramente que as pesquisas eleitorais de alguns Institutos viraram caso de polícia
Não é possível que esse tipo de profusão de pesquisa, todos os dias, tentando influenciar o eleitor com números absurdos continue se mantendo, sem que nenhuma providência seja tomada.
Chega a ser um desrespeito com a população que esses resultados estapafúrdios sejam divulgados insistentemente e, na hora que os votos são computados, a realidade seja muito distante e os números das urnas não se consagrem.
Nós estamos vendo uma verdadeira tentativa de lavagem cerebral. E o pior: não é a primeira vez.
Há várias eleições são divulgados dados absurdamente discrepantes das urnas para as pesquisas eleitorais. E, principalmente, a tendência é equivocada.
Acabamos de ver aqui no Rio de Janeiro um resultado totalmente distante do que vinha sendo divulgado.
Com 24h antes do início da votação, o DataFolha e o IPEC mostraram o governador Cláudio Castro com 44% e 47% das intenções de voto.
Hoje, ele atingiu 58,5%. É uma diferença enorme. Nada explica isso. Só mesmo um erro metodológico grosseiro ou má fé.
O mesmo aconteceu a nível nacional, em que muito se induzia uma vitória do ex-presidente Lula, ainda no primeiro turno.
É necessário que se faça uma legislação para impedir que essas coisas continuem acontecendo, sob pena de um verdadeiro ataque, aí sim, à democracia.
*Ex-deputado e consultor político