CORREIO POLÍTICO | Ninguém acreditou na 'promessa de vento'

Entre os vetos que seriam analisados logo depois, estava o veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que prorroga a desoneração da folha previdenciária de 17 setores da economia

Por POR RUDOLFO LAGO

Haddad acabou não apresentando a compensação

Pouco antes do início da sessão do Congresso Nacional que analisou os vetos presidenciais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reunia jornalistas para seu tradicional almoço de fim de ano. Entre os vetos que seriam analisados logo depois, estava o veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto que prorroga a desoneração da folha previdenciária de 17 setores da economia, incluindo alguns da indústria. Durante o almoço, os diretores da CNI já davam como certa a derrubada do veto. Especialmente porque ninguém conhecia a tal compensação que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometia. "Ninguém vai seguir com algo que até agora é só uma promessa de vento", comentava um diretor da confederação.