Ao retomar na prática as relações com o Congresso após o final do recesso em fevereiro, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá deparar com uma novidade estratégica que começou a ser fortemente construída no final do ano passado. As frentes parlamentares que representam diversos setores do país já existem desde a Constituinte no final dos anos 80. A novidade é que elas começaram a se unir. A agir em conjunto. Se separadas já tinham força em questões específicas, unidas ficam bem mais poderosas. No final do ano, primeira iniciativa nesse sentido foi feita quando diversas frentes assinaram nota conjunta contra a medida provisória que reonera a folha de pagamento dos 17 principais setores da economia.