CORREIO POLÍTICO | Remédios, aborto e a pressa da Câmara

Por POR RUDOLFO LAGO

Pressa de Lira nas votações gera distorções

Dois episódios recentes mostram os riscos da patrola que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), conduz sobre os demais deputados no Parlamento. Para impor sua vontade e seus acordos, Lira opta por abrir mão dos ritos completos da Câmara. É uma forma de demonstrar o poder que tem. Por outro lado, isso faz com que os projetos sejam enfiados goela abaixo, sem discussão prévia. Mas essa falta de discussão prévia gera consequências. Se tal discussão tivesse havido, distorções poderiam ser identificadas e corrigidas. Ou se teria a real dimensão do posicionamento da sociedade a respeito. Como nada disso aconteceu, dois pepinos na mão: o que fazer com o risco de taxação de medicamentos e com o PL do Aborto.