CORREIO POLÍTICO | Tributária: o pecado tem que sair caro

Na segunda-feira (24), o Grupo de Trabalho que discute a regulamentação da reforma tributária debateu o imposto seletivo, que ganhou o apelido de "imposto do pecado".

Por POR RUDOLFO LAGO

Imposto sobre cigarro precisa ser de fato alto

Na segunda-feira (24), o Grupo de Trabalho que discute a regulamentação da reforma tributária debateu o imposto seletivo, que ganhou o apelido de "imposto do pecado". É a ideia de tributar mais produtos que produzam danos à saúde ou ao meio ambiente como forma de desestimular o seu consumo. Um estudo realizado pelo Observatório Brasileiro do Sistema Tributário, parceria da Universidade Federal de Goiás com o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), foi apresentado aos deputados. Ele analisa 31 diferentes artigos científicos para avaliar experiências diferentes de países que adotaram impostos seletivos. E conclui: os impostos seletivos funcionam, mas têm que ser realmente altos.