Ao longo da reunião de mais de uma hora que as advogadas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tiveram no Palácio do Planalto, um fato chama a atenção. Juliana Bierrenbach e Luciana Pires fazem uma grave acusação de que existiria dentro da Receita Federal uma quadrilha que reuniria de forma irregular informações protegidas por sigilo fiscal para prejudicar pessoas politicamente ou para fazer achaque. O problema após a leitura das 48 páginas da transcrição do áudio da reunião é que não fica claro o que as advogadas queriam. Elas levavam uma grave denúncia para ser apurada ou queriam só ajuda do governo para conseguir anular provas contra seu cliente? Provas que só obteriam porque Flávio era filho do presidente?