Na segunda-feira (21), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lança o seu relatório sobre a violência contra povos indígenas no Brasil. O relatório reúne os dados sobre 2023, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva. As informações preliminares do Cimi apontam para um cenário preocupante. "Apesar da promessa de mudanças profundas no novo ciclo e da importante decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou inconstitucional a tese do marco temporal, houve poucos avanços nas demarcações e o ano foi marcado por um contexto de ataque aos direitos indígenas", diz o Cimi sobre o relatório. A reação no Congresso criou um projeto de lei sobre o marco. A queda de braço entre Congresso e STF gera insegurança jurídica.