É um bocado difícil de acreditar que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, cumpram à risca a proibição de se comunicarem imposta a eles pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Os dois trabalham lado a lado, separados somente pelas paredes das suas salas, na sede do partido em Brasília. No mínimo, ambos têm interlocutores que podem servir como intermediários na conversa. Por exemplo, a própria mulher de Bolsonaro, Michelle, que também tem sala próxima. Assim, certamente as ações políticas do PL não ocorrem sem acertos de ambos. Não é, portanto, por falta de comunicação que divergências no campo da direita acontecem, como as de Campo Grande (MS).