Há duas semanas, comentávamos aqui a frustração de algumas organizações que atuam junto às comunidades indígenas diante da sensação de que o governo, diante das suas várias pressões e problemas, estaria jogando a toalha para alguns temas, diante da correlação de forças desfavorável no Congresso e em parte da sociedade. Na segunda-feira (29), uma nova evidência nesse sentido. Os representantes dos indígenas no Grupo de Trabalho (GT) do Ministério dos Transportes que discutiam a retomada das obras da Ferrogrão, ferrovia de 933 quilômetros que liga a cidade de Sinop, no Mato Grosso, ao porto de Mirituba, no Pará, resolveram romper as negociações. Saíram alegando que simplesmente não eram consultados.