Há uma avaliação geral entre os lobistas de que é mais fácil negociar seus pontos de interesse no Senado. São menos parlamentares. Os interesses regionais, de cada estado, ficam mais claros dado o próprio papel do Senado. A força das bancadas temáticas acaba sendo menor. E há menos interesses difusos. Tudo isso já indica que será muito intensa a negociação dos pontos da regulamentação da reforma tributária a partir da instalação, na terça-feira (6), do Grupo de Trabalho (GT) que analisará os projetos de lei sobre o tema. Principalmente a partir da disposição, já declarada desde o início, de mexer bastante no texto que foi aprovado no primeiro semestre na Câmara. Há uma avaliação quase de jogo zerado novamente nessa fase.