CORREIO POLÍTICO | Vença ou não, é Marçal quem dá o tom da campanha

Por POR RUDOLFO LAGO

Marçal não previu a cadeirada, mas calculou a reação

No início do segundo turno das eleições de 2022, a pesquisadora do programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivana Bentes, apontava, em uma entrevista para o site My News, como parecia ter se invertido o tom da campanha. Naquele momento, era Luiz Inácio Lula da Silva quem partia para uma utilização mais agressiva das redes sociais e outros meios. Foi o momento em que o deputado André Janones (Avante-MG) entrou de forma mais incisiva na estratégia. Bolsonaro perdeu as eleições. Mas isso deixava claro que era ele quem ditava o tom da campanha. Se Lula ficava mais agressivo, era porque Bolsonaro tinha estabelecido que seria assim. O mesmo parece acontecer agora em São Paulo.