Às 3h30 da madrugada de sábado, um oficial de Justiça bateu na porta da casa de Carla Maria de Olveira e Souza em São Paulo. Queria saber se era verdadeira a assinatura de seu pai, o médico José Roberto de Souza, em um laudo que o candidato do PRTB à prefeitura, Pablo Marçal, jogava nas redes sociais para acusar seu adversário na disputa, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) do uso de drogas. O laudo era falso, como se verificou depois. A assinatura do médico, que já morreu, estava falsificada. Mas naquela madrugada Carla não tinha conseguido receber o oficial de Justiça. Ela tem esclerose múltipla. Pela manhã, entrou na Justiça contra Marçal pedindo a inelegibilidade do candidato do PRTB. Era o ápice do vale-tudo.