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CORREIO POLÍTICO | Após exames, Lula é liberado para viagens aéreas

O presidente Lula foi liberado para viagens aéreas após passar por novos exames de imagem neste domingo (10) no hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Segundo o boletim médico, lula "permanece sem sintomas, e o exame mostrou melhora em relação aos anteriores, devendo manter suas atividades habituais, com liberação para viagem aérea".bO presidente seguirá sob acompanhamento da equipe médica, liderada pelos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio.

Até então, Lula estava autorizado a realizar apenas viagens de curta duração e tinha sido orientado por seus médicos a evitar voos prolongados. Logo após o acidente doméstico, cancelou sua ida à Rússia para a cúpula dos Brics, tendo participado do evento por videoconferência.

Lula teve um acidente doméstico no dia 19 de outubro, quando se desequilibrou e caiu de um banco. Ele bateu a cabeça e precisou levar pontos na nuca, além de ter sofrido uma pequena hemorragia. Desde então, passou por exames periódicos de ressonância magnética, que apontavam um quadro de estabilidade. Os pontos foram retirados no dia 28 de outubro.

 

CGU vê irregularidades de emendas pix a ONGs

A CGU (Controladoria-Geral da União) constatou irregularidades em seis dos dez repasses de emendas Pix a ONGs analisados pelo órgão, com a indicação expressa pelo parlamentar de beneficiário ou do objetivo específico para a aplicação dos recursos, em valores que somam cerca de R$ 13 milhões.

De acordo com o órgão, não cabe a indicação pelo parlamentar de organização da sociedade civil como beneficiária nessa modalidade.

Dentre os citados, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, que nega irregularidades.

A análise, elaborada por determinação do ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), também identificou sobrepreço nas contratações, falta de capacidade técnica para a execução dos objetos e ausência de chamamento público para a escolha das ONGs.

As emendas Pix são verbas direcionadas por parlamentares para o cofre de prefeituras e governos estaduais sem a necessidade de apontar como o recurso será usado.

O tema está no centro de uma crise entre o Congresso e o Judiciário. Dino exige mais transparência para os recursos, e parlamentares dizem ver as digitais do governo por trás da atuação do ministro do STF.

Caso de Collor no STF vai ao plenário

O ministro André Mendonça pediu destaque e enviou o julgamento de um recurso da defesa do ex-presidente Fernando Collor para o plenário físico do STF (Supremo Tribunal Federal), quando já havia maioria de 6 a 2 contra o pedido.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, votou contra o recurso de Collor, seguido por Edson Fachin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram pela redução da pena. Cristiano Zanin se declarou impedido porque atuou em processos da Lava Jato.