À primeira vista, a ideia posta no título da coluna pode parecer inusitada. Literalmente, um projeto lunático. Na verdade, porém, trata-se de um propósito já bem encaminhado. Dentro, inclusive, de um grande tratado internacional, o Programa Artemis, encabeçado pela Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, e que conta já com a adesão de 51 países. No caso brasileiro, trata-se de lançar ao espaço a tecnologia que hoje o país mais domina: a agricultura, com o desenvolvimento do nosso agronegócio. Na nova grande corrida espacial que já se ensaia, rumo a construir uma base na Lula e fazer viagens tripuladas mais longas, rumo à Marte, não faz sentido o Brasil querer competir com os países mais avançados.