CORREIO POLÍTICO | Prisão de Braga Netto aperta o nó da direita
Desde dezembro do ano passado, o general Walter Braga Netto não mais integrava o quadro de assessores do PL, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com ele, tinham saído também do partido o grupo de militares que o cercava. Era já um reflexo da tentativa do partido de se desvincular do rolo em que se metera, quando começaram a ficar mais fortes as evidências, nas investigações policiais, de que esse círculo militar tramara um golpe contra a democracia brasileira. Difícil o PL e parte grande da direita brasileira se desvencilhar disso. O próprio presidente do partido, Valdemar Costa Netto, é um dos investigados no inquérito dos atos antidemocráticos. Mas a prisão do general aperta mais esse nó. E pode acelerar movimentos ao centro.