Há uma situação que hoje é ponto de concordância para a maioria dos analistas políticos. Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por alguma razão, não for candidato à reeleição, o quadro da sucessão em 2026 ficará completamente aberto. A inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro tem feito surgirem diversos ensaios de candidatura à direita, hoje fragmentada. Mas o cientista político Isaac Jordão enxerga ensaios semelhantes também à esquerda. Mais discretos, porque ninguém ousa confrontar Lula. Ao Correio Político, Isaac Jordão sugere que, nesse sentido, se preste atenção nos movimentos do ministro da Educação, Camilo Santana. Para o cientista político, Camilo trabalha para se colocar como opção, dentro da disputa interna.